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Greves em SP | Depois de ataque bolsonarista com faca, milhares de estudantes da Unicamp votam greve

Num dia marcado por fortes mobilizações na UNICAMP, em que um professor bolsonarista chegou a ameaçar um aluno com uma faca e agredir outros, uma assembleia massiva vota a greve estudantil na universidade.

Faísca UnicampFaiscaUnicamp

quarta-feira 4 de outubro de 2023 | Edição do dia

O dia de hoje foi marcado por fortes lutas em São Paulo. Durante todo o dia, trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp estiveram em greves contra as privatizações do governador de extrema direita Tarcísio. Além disso, os estudantes e trabalhadores da USP e da UNICAMP se somaram às lutas com paralisações.

Na UNICAMP, 22 cursos paralisaram além dos técnicos-administrativos e ocorreram várias manifestações na universidade desde cedo. No entanto, um estudante negro e integrante do DCE, foi ameaçado com uma faca pelo professor bolsonarista Rafael Leão. Além disso, o professor ainda agrediu outros estudantes com spray de pimenta. Tanto os estudantes quanto os professores foram levados à delegacia, onde aconteceu mais um absurdo: a polícia colocou como se os estudantes tivessem "agredido" o professor e ambos tiveram que assinar termo de compromisso e serão intimados pelo Ministério Público. Já a reitoria se posicionou equiparando a agressão do professor às lutas do movimento estudantil. Isso só mostra que a reitoria não é nossa aliada na luta, muito menos a polícia, que ainda está criminalizando os estudantes. Em nota da Secretaria de Segurança Publica de SP se lê: "Todas as partes foram ouvidas e o professor foi qualificado pela autoridade policial como vítima".

Frente à isso, os estudantes se mobilizaram e votaram pela greve, se unificando as demais categorias em luta, além dos estudantes da USP. Dentre as demandas da greve, além de FORA RAFAEL LEÂO, estão a contratação de mais professores, assim como as cotas trans e para PcD’s e o bandejão aos finais de semana sem tercerização, além da demanda histórica da abertura do Paviarte, o Teatro do Instituto de Artes da Universidade.

Nós da Faísca Revolucionária estivemos na assembleia defendo que apenas a luta é o caminho para enfrentar os ataques da extrema direita, se unificando com o Metrô, a CPTM, Sabesp e a USP, diferente da conciliação do governo Lula-Alckmin, que dá ministérios á extrema direita, incluindo o Republicanos, partido do Tarcísio. Além disso defendemos a necessidade de um comando de greve dos cursos, para que a greve possa se organizar democraticamente pelas bases! Essa é o caminho para a greve triunfar e para que possamos derrotar as privatizações e a precarização da universidade pelo governo Tarcísio!




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