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Greve Nacional da Educação | 5 razões pela qual es estudantes da UFPE devem apoiar a greve estudantil

Veja porque o movimento estudantil deve se juntar aos professores e técnicos em greve.

quarta-feira 24 de abril | Edição do dia
  •  Após anos de governos de direita como Temer e Bolsonaro atacando a educação, vemos o governo de Frente Ampla Lula-Alckmin continuar essa política, com o Arcabouço Fiscal e novos cortes na educação. Como resultado, vemos cortes cada vez maiores nas políticas de permanência e problemas estruturais se multiplicarem, como salas de aula com ar-condicionado quebrado, rachaduras nos prédios, elevadores com problemas entre outros. Por isso acreditamos que a greve des estudantes deve se levantar contra o arcabouço fiscal e pela recomposição do orçamento da educação.
  •  Não são as greves que atrapalham es estudantes de se formar. Na verdade, o que vemos é que com bolsas cada vez mais escassas e com valores insuficientes, falta de moradia estudantil e um RU extremamente precário, váries estudantes acabam tendo muita dificuldade para seguir na graduação, o que leva com que as vezes demorem muitos períodos a mais para se formar ou até mesmo abandonem os cursos. Por isso, acreditamos que a demanda por mais permanência deve ser central nessa greve!
  •  Além dos cortes na educação, vemos outros ataques como o Novo Ensino Médio, que precariza ainda mais as carreiras docentes. Por isso acreditamos que es estudantes devem lutar pela revogação integral do Novo Ensino Médio!
  •  O momento da greve é muito propício. Do ponto de vista nacional, já são mais de 60 universidades e institutos federais com professores e técnicos em greve. Em muitas universidades, estudantes de vários cursos já deflagaram greve. Aqui na UFPE, os técnicos já estão em greve desde o 11 de março, e os professores aderiram ao movimento no último dia 17, se enfrentando com a direção burocrática do sindicato. Nesse mesmo dia, uma assembleia estudantil da UFPE decidiu pela greve estudantil, que já foi deflagrada em cursos como Ciências Sociais e Serviço Social, além do CAV. A política de cortes e do Arcabouço Fiscal que precariza as condições des estudantes é a mesma que arrocha os salários dos servidores. Por isso, o momento atual é uma oportunidade para es estudantes não apenas se solidarizarem com os técnicos e professores, mas também unificarem as lutas contra a precarização da educação.
  •  Enquanto professores, técnicos e estudantes sofrem com a precarização e o arrocho salarial, a universidade é loteada para grandes empresas. Um dos casos mais gráficos disso é o RU, que se mantém sob a gestão da empresa General Goods. Enquanto lucram horrores, exploram o trabalho precário terceirizado, fornecem comida de péssima qualidade, o que levou inclusive à intoxicação de mais de 1000 estudantes no ano passado. Por isso, acreditamos que a greve deva lutar imediatamente pela estatização do RU com a incorporação dos trabalhadores atuais ao quadro efetivo da universidade e sem necessidade de concurso público.


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