www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
Greves em SP
Depois de ataque bolsonarista com faca, milhares de estudantes da Unicamp votam greve
Faísca Unicamp
FaiscaUnicamp

Num dia marcado por fortes mobilizações na UNICAMP, em que um professor bolsonarista chegou a ameaçar um aluno com uma faca e agredir outros, uma assembleia massiva vota a greve estudantil na universidade.

Ver online

O dia de hoje foi marcado por fortes lutas em São Paulo. Durante todo o dia, trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp estiveram em greves contra as privatizações do governador de extrema direita Tarcísio. Além disso, os estudantes e trabalhadores da USP e da UNICAMP se somaram às lutas com paralisações.

Na UNICAMP, 22 cursos paralisaram além dos técnicos-administrativos e ocorreram várias manifestações na universidade desde cedo. No entanto, um estudante negro e integrante do DCE, foi ameaçado com uma faca pelo professor bolsonarista Rafael Leão. Além disso, o professor ainda agrediu outros estudantes com spray de pimenta. Tanto os estudantes quanto os professores foram levados à delegacia, onde aconteceu mais um absurdo: a polícia colocou como se os estudantes tivessem "agredido" o professor e ambos tiveram que assinar termo de compromisso e serão intimados pelo Ministério Público. Já a reitoria se posicionou equiparando a agressão do professor às lutas do movimento estudantil. Isso só mostra que a reitoria não é nossa aliada na luta, muito menos a polícia, que ainda está criminalizando os estudantes. Em nota da Secretaria de Segurança Publica de SP se lê: "Todas as partes foram ouvidas e o professor foi qualificado pela autoridade policial como vítima".

Frente à isso, os estudantes se mobilizaram e votaram pela greve, se unificando as demais categorias em luta, além dos estudantes da USP. Dentre as demandas da greve, além de FORA RAFAEL LEÂO, estão a contratação de mais professores, assim como as cotas trans e para PcD’s e o bandejão aos finais de semana sem tercerização, além da demanda histórica da abertura do Paviarte, o Teatro do Instituto de Artes da Universidade.

Nós da Faísca Revolucionária estivemos na assembleia defendo que apenas a luta é o caminho para enfrentar os ataques da extrema direita, se unificando com o Metrô, a CPTM, Sabesp e a USP, diferente da conciliação do governo Lula-Alckmin, que dá ministérios á extrema direita, incluindo o Republicanos, partido do Tarcísio. Além disso defendemos a necessidade de um comando de greve dos cursos, para que a greve possa se organizar democraticamente pelas bases! Essa é o caminho para a greve triunfar e para que possamos derrotar as privatizações e a precarização da universidade pelo governo Tarcísio!

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui