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Sionismo | URGENTE: Organização libanesa denuncia como o Estado genocida de Israel também está massacrando povo libanês

Denúncia elaborada pela Public Works Studio, organização de pesquisa sobre os direitos urbanos no Líbano, revela através de mapas que o Estado genocida de Israel vem também atacando o sul do Líbano desde o início da ofensiva contra a Faixa de Gaza.

sexta-feira 23 de fevereiro | 20:24

O Esquerda Diário recebeu uma denúncia elaborada pela Public Works Studio, organização de pesquisa sobre os direitos urbanos no Líbano, que fez mapas e documento sobre como o Estado genocida de Israel está não somente massacrando o povo palestino, mas desde 7 de outubro o sionismo também não deu um único dia de paz aos libaneses. Já são mais de 104 povoados no Sul do Líbano atingidos por ataques do exército Israelense. Compartilhe essa denúncia, o mundo precisa saber o que a mídia pró-sionista oculta.

Os mapas abaixo publicados, produzidos pelo Public Works Studio - organização de pesquisa sobre os direitos urbanos no Líbano - documentam os ataques de Israel no território libanês. Tais imagens chegaram à redação do Esquerda Diário através de ativistas árabes que solicitaram a importância de divulgar os crimes de Israel não apenas no território ocupado da Palestina, mas também no sul do Líbano. “Estamos pedindo a ajuda de vocês para que publiquem o mapa na mídia brasileira e, assim, o público do Brasil possa entender melhor que os crimes do governo de Israel perpassam o território ocupado da Palestina chegando até o Líbano, já que a mídia tradicional não apresenta a real situação da agressão e dos ataques israelenses”.

Os dados que aqui expressamos são fruto dessa investigação minuciosa e expressam a gravidade dos ataques. Uma realidade que é ocultada pela grande mídia que atende aos interesses internacionais do sionismo e do imperialismo que o financia. Solicitamos a mais ampla divulgação.

A Public Works Studio também denunciou que “nessas agressões, foi comprovadamente usado o fósforo branco, proibido internacionalmente, (e que já foi usado contra o Líbano nos anos 1982, 1993, 1996 e 2006) para provocar deliberadamente catástrofes ecológicas que perturbam o equilíbrio natural e acabam com as condições de vida locais, culturais e agrícola”.

Os ataques com uso do fósforo branco e das bombas incendiárias já atingiram pelo menos 34 povoados no sul do Líbano, conforme apontado pelos mapas, novamente comprovando que o estado de Israel tem cometido ecocídio, em clara violação ao Protocolo I da Convenção de Genebra. Comprovando também que não se trata de uma guerra, mas de um genocídio deliberado e de um processo de destruição para ocupação e colonização por parte do Estado de Israel, que visa, antes de mais nada, anexação dos territórios devastados. Um processo que segue desde há pelo menos 75 anos.

Leia mais: Israel segue escalada do massacre ao povo palestino, mais de 100 mortos nas zonas de refúgio em Rafah

Conforme é possível visualizar no mapa, segundo o relatório apresentado, “dentre os alvos atingidos, encontram-se postos e membros do exército libanês, das forças das Nações Unidas, da defesa civil, do corpo de bombeiros e de atendimento médico, ambulâncias e outros veículos, assim como 3 escolas, um hospital que foi atingido duas vezes, duas mesquitas e um cemitério. Até o fim de janeiro de 2024, 25 civis morreram, incluindo crianças, jornalistas e paramédicos”.

O mapa também mostra o número de casas atingidas: em 117 dias de bombardeios contínuos, 54 casas em 31 cidades foram parcialmente alvejadas ou totalmente destruídas. O estado de Israel está destruindo deliberadamente a estrutura física das casas e da infraestrutura, tanto na Palestina como no Líbano, que é também uma violação sistemática do direito à moradia de civis em conflito bélicos - segundo o Relator Especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada, Balakrishnan Rajagopal.

O relatório ainda afirma que “no Sul do Líbano, as pessoas são diariamente vítimas de bombardeios nas suas casas e nas infraestruturas das cidades, que interrompem o fornecimento de água e electricidade. A vida econômica, educativa e social está paralisada. Essa região testemunhou mais de 82 mil desalojados desde outubro, e muitas dessas pessoas perderam as suas fontes de subsistência. Mais de 50 escolas fecharam, ameaçando o futuro acadêmico de 3.838 alunos e causando o desemprego de 74 professores”.

Muito além dos atrozes bombardeios e assassinatos diretos, os danos infraestruturais, causados às moradias, hospitais, escolas e redes de abastecimento de água e energia elétrica podem elevar o número de vítimas a proporções absurdas pela falta de acesso à alimentação, ao saneamento e à ajuda humanitária internacional. A escalada da ofensiva de Israel para tornar-se um conflito regional envolvendo outros países vizinhos é uma realidade não televisionada.




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