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Permanência Estudantil | Pelo pagamento imediato das bolsas PET, bolsas de monitoria e auxílio campo na UFPE

Os estudantes da UFPE hoje sem encontram numa situação bem difícil com suspensão e atrso no pagamento de bolsas, o que dificulta ainda mais a permanência estudantil. É necessário uma forte luta pelo pagamento dessas bolsas e contra os cortes do governo Lula-Alckmin

quinta-feira 29 de fevereiro | 16:01

Nesse final de semestre, na UFPE, ocorreu uma mudança sem aviso prévio aos bolsistas no pagamento das bolsas PET e de monitoria. Estão ocorrendo diversos atrasos nos pagamentos das bolsas do PET que anteriormente eram pagas no dia 15 de cada mês e agora os bolsistas recebem no final dele - situação denunciada pelos próprios bolsistas. A bolsa do PET não é a única na qual os atrasos acontecem. As bolsas que estão a disposição dos estudantes além de serem poucas, são pagas com atraso.

Durante o período do recesso, também sem aviso prévio ou cláusula no edital, as bolsas de monitoria foram suspensas com a justificativa de que não estávamos “trabalhando”. A falta de aviso e os atrasos constantes são um grande absurdo, principalmente tendo em vista que diversos estudantes dependem desse dinheiro para complementar a renda do mês, pagar contas ou até mesmo conseguir se manter no ambiente da universidade. O não pagamento e atraso das bolsas prejudica amplamente todo um setor estudantil.
Como se esse cenário já não fosse absurdo o suficiente, temos uma outra denúncia que parte dos estudantes do Departamento de Geografia acerca da suspensão dos campos, que foram divulgados de forma prévia pelos professores, mas ainda não foram aprovados pela reitoria. Nesse mesmo sentido, o auxílio financeiro que os estudantes de geografia recebem para a realização do campo também não foi pago, fazendo com que diversos alunos deixem de receber esse auxílio. Também ocorrem situações de campos cancelados por falta de orçamento e verba da reitoria.

Todo esse cenário que vemos na UFPE é resultado de uma lei orçamentária anual que já aparece com corte de 300 milhões de reais com relação ao ano passado. Apesar desses cortes virem do governo bolsonarista, o governo de frente ampla Lula-Alckmin não reverteu nenhum deles e promoveu novos cortes e ataques à educação e tudo isso é expressado não somente na permanência estudantil - com a escassez e o atraso de bolsas essenciais para a manutenção dos estudantes -, como também na estrutura precária que a universidade apresenta.

Por isso, é muito importante que os diretórios acadêmicos convoquem assembleias de base para organizar a luta pelo pagamento imediato das bolsas atrasadas, pelo pagamento dos meses onde as bolsas foram suspensas sem aviso prévio e pela volta imediata do auxílio campo na Geografia. É um grande absurdo que essas bolsas e auxílios estejam em atraso ou suspensos, sem eles certamente muitos estudantes não vão conseguir se manter na universidade. Além disso, também é necessário fazer uma forte luta contra os cortes do governo Lula-Alckmin que afeta diretamente na estrutura e na permanência estudantil, assim como a reforma do Novo Ensino Médio que serve para os lucros capitalistas na educação. Por isso, exigimos do DCE da UFPE, que é dirigido pelo Todas as Vozes, que é composto pela organizações que estão na direção majoritária da UNE como Levante, UJS e PT que rompa com sua trégua e convoque uma assembleia do estudantes para organizar desde as bases a luta contra os cortes e ataques do governo, mas também pelo pagamento imediato das bolsas.




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