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Denúncia | Jornalistas apontam que grande mídia internacional propaga fake news sionista em apoio ao genocídio de Israel

O massacre de Israel contra o povo palestino já dura mais de 100 dias, com mais de 22 mil palestinos mortos. A cobertura dessa ofensiva israelense pela mídia burguesa esconde o genocídio em curso.

quinta-feira 18 de janeiro | Edição do dia

A cobertura jornalística da mídia internacional pró-sionista segue em curso em apresentar dados de forma desproporcional sobre as mortes de israelenses para favorecer e legitimar o massacre contra o povo palestino.

O sionismo, enquanto um grande empreendimento político-econômico, tem aliados e adeptos em todo o mundo, e parte importante desse empreendimento é hegemonizar e expandir sua influência. Dessa forma, é fundamental a expansão da sua ideologia por meio da imprensa oficial de diversos países. Portanto, não é um detalhe os títulos de jornais internacionais como New York Times e Washington Post, mas também aqui no Brasil como Folha de São Paulo e Estadão propagarem a ideia de que os israelenses têm direito a legítima defesa.

O jornal Le Monde Diplomatique publicou uma matéria de denúncia aos grandes meios de imprensa internacional que vem propagando desinformação contra o povo palestino, além das medidas de censuras a diversos jornalistas. Dentre os absurdo da mídia pró-israel está a tentativa de reanimar uma notícia que já havia sido desmentida: a de que os membros da brigada Al-Qassam utilizaram violência sexual como uma arma de guerra.

Essa matéria é um exemplo da insistência em demonizar os palestinos, a custa de propagar desinformação, sem nenhuma consideração tanto com a verdade quanto com as vítimas e as suas famílias. A matéria do New York Times está sendo repetida pelo mundo afora — pela australiana News, pela brasileira Folha de São Paulo e, claro, pela israelense The Times of Israel. Segundo Le Monde Diplomatique:

“Ela tende a pintar uma imagem fortemente positiva dos israelenses (como se fossem puros, benévolos e inocentes) e uma imagem fortemente negativa dos palestinos (como se fossem terroristas, maldosos e intratáveis). Ela tende a pintar os israelenses como angelicais e os palestinos como demoníacos, o que é essencial para justificar o roubo das suas terras. A “angelização” dos israelenses está em sintonia com a suposição amplamente difundida de que eles têm direito à autodefesa. A demonização dos palestinos está em sintonia com a suposição igualmente difundida de que eles são sempre os primeiros a atacar. “

Outro jornal, The Intercept, em matéria afirma como a grande mídia se utiliza desde termos emotivos exclusivamente para as mortes de israelenses, ocultando as mortes de mulheres e crianças nas suas manchetes, que bate recordes desde o começo do massacre em Gaze, e enfatizando o antissemitismo e pouco citar a islamofobia e o racismo a muçulmanos e árabes, que vem crescendo exponencialmente.
Não são apenas blogs obscuros que mantém as notícias duvidosas sobre o 7 de outubro de 2023 em circulação, mas também poderosos veículos de comunicação e gigantes da internet como a Meta, proprietária do Facebook, do Instagram e do WhatsApp. A mídia corporativa está amplificando e fortalecendo em uníssono a narrativa israelense e jogando sujo ao insistir que o Hamas atacou os segmentos mais vulneráveis, indefesos e frágeis da população.

A luta contra o massacre de Israel e a solidariedade ao povo palestino vem se expressando em várias partes do globo, como vemos com protestos na frente do New York Times, atos em vários países ao redor do globo como na França, Alemanha e Egito. Com a classe trabalhadora se negando a enviar armamentos para Israel como na Bélgica, com estudantes paralisando seus universidades em solidariedade ao povo palestinos como vimos nos EUA e Itália.

Só a classe trabalhadora junto aos povos e todos os setores oprimidos da sociedade podem dar um fim ao genocidio promovido por Israel na Faixa de Gaza e impedir a escalada deste conflito militar, que ceifará ainda mais vidas inocentes, em uma luta anti-imperialista e anticapitalista.




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