98% dos hospitais privados recusam-se a pagar o reajuste salarial para os trabalhadores da saúde, aqueles que durante a pandemia trabalharam literalmente até morrer para salvar vidas.
sexta-feira 2 de setembro de 2022 | Edição do dia
Esses trabalhadores que iriam receber seu salário com um pequeno reajuste (que certamente mesmo seria corroído pela inflação crescente em poucos meses) recebem uma surpresa nem tão surpreendente, os patrões buscando descarregar a crise capitalista nas costas de seus trabalhadores para manter seus lucros às suas custas. Entre os grupos que se recusam a pagar o reajuste do piso estão gigantes da saúde como Unimed e Amil.
Para se enfrentar com os ataques dos patrões só a mobilização auto-organizada dos trabalhadores tomando seus sindicatos das mãos da burocracia que tenta judicialmente negociar com as empresas ao invés de mobilizar os trabalhadores com assembleias em cada local de trabalho para estabelecer um plano de lutas unificado pelo reajuste.