Os impactos econômicos começam a surgir desde o ataque imperialista dos EUA e Reino Unido ao Iêmen na última quinta-feira, 11, devido as ações do grupo Houthis, em solidariedade a Palestina.
sexta-feira 19 de janeiro | Edição do dia
FOTO: Reuters
As ações do Houthis, um grupo paramilitar nacional-fundamentalista do Iêmen, dificultando a passagem marítima pelo Estreito Babelmândebe, que dá acesso ao Mar Vermelho e ao Canal de Suez, ponto estratégico de abastecimento logístico do estado sionista de Israel.
Os impactos desse atos já afetam a economia, gerando o fechamento da rota do Mar Vermelho ao canal de Suez, que é um das principais vias de abastecimento, responsável por 15% do comércio mundial. Tal cenário pode feral crise logistica, impactando no aumento dos preços de bens manufaturados. Transportadoras já estão aplicando sobretaxas de frete e redirecionando os navios de cargas para o Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, resultando em atrasos de até três semanas.
Esse é mais capítulo da ofensiva genocida de Israel para se torna um conflito militar regional, com intervenção direta do imperialismo, que vem se aprofundando desde que Israel atacou o Líbano e assassinou uma das principais lideranças do Hamas que estava exilado no país.
A ofensiva sionista já dura mais de 100 dias, com mais de 23 mil mortos palestinos, não tendo um cessar dos bombardeios nem mesmo no Natal e Ano Novo, e com requintes de crueldade cada vez maiores. Em declaração, o governo de Israel já informou que será realizado retorno tático para tropas ocuparem Faixa de Gaza, afirmando que ofensiva genocida irá continuar em 2024.
Vemos ao redor do mundo diversas ações de solidariedade internacional ao povo palestino, exigindo o cessar fogo na Faixa de Gaza. Manifestações massivas ocorreram nos EUA, Reino Unido, França, Jordânia, Iêmen, com trabalhadores se negando enviar armamentos para Israel como na Austrália, e greves estudantis em solidariedade como na Itália e EUA.
A luta contra o imperialismo e os interesses capitalistas está na ordem do dia para a classe trabalhadora e os povo oprimidos que podem dar um fim a esse massacre e impedir a escalada deste conflito militar.
