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Ofensiva Imperialista | EUA e UK bombardearam o Iêmen nesta madrugada para garantir os lucros do imperialismo e de Israel. Basta de genocídio!

O ataque imperialista dos Estados Unidos e Reino Unido ainda contou com o apoio da Austrália, Bahrein, Canadá e Países Baixos. A ofensiva genocida e racista de Israel escala para um conflito regional militar no Oriente Médio.

sexta-feira 12 de janeiro | 15:56

O bombardeio aéreo e marítimo tem como objetivo o Iêmen devido às ações do grupo rebelde dos Houthis em solidariedade a Palestina, que vem sofrendo a ofensiva genocida e colonialista de Israel, que já assassinou mais de 23 mil palestinos. Os Houthis dificultavam a passagem marítima pelo Estreito Babelmândebe, ponto geográfico estratégico que dá acesso ao Mar Vermelho e ao Canal de Suez no Egito, ponto de abastecimento militar e econômico de Israel.

Conforme analisamos sobre a segunda fase do conflito aqui, a ofensiva colonialista de Israel se encaminha para uma escalada para tornar-se um conflito militar regional, desde que Israel atacou o Líbano e assassinou uma das principais lideranças do Hamas que se encontrava exilado neste território. O Iêmen por sua vez, além de abrigar o grupo dos Hoties é um país cujo a população vem expressando importantes mobilizações de solidariedade aos palestinos, reunindo centenas de milhares em suas manifestações.

Os EUAs deixaram claras seus objetivos econômicos no ataque, defendendo Israel, mas também, principalmente, seus lucros comerciais. Este ataque pode ser o início de uma intervenção direta do imperialismo Norte Americano, principal patrocinador de Israel e seu genocidio, afirmando que seus ataques visavam “reduzir tensões e restabelecer a estabilidade” no Mar Vermelho para “a livre circulação do comérico”. Deixando também implícito que novos ataques e intervenções dietas de suas mãos podem continuar.

Os ataques dos EUAs e do Reino Unido aconteceram no mesmo dia em que a África do Sul encaminhou uma acusação formal de genocidio por parte de Israel no tribunal de Haia da ONU, endossado pelo governo brasileiro. As ações do imperialismo demonstram como pouco se importam com as instâncias de intermediações internacionais, uma vez que são controladas pelo próprio imperialismo.

Enquanto Lula e o governo brasileiro seguem mantendo todas as relações políticas, econômicas e militares com o estado genocida de Israel, aprofundadas durante o governo Bolsonaro. Desta forma as bravatas demagógicas sobre a crise humanitária palestina na Faixa de Gaza tem zero efetividade em na solidariedade aos palestinos.

Os trabalhadores de todo mundo vêm mostrando importantes ações de solidariedade internacional aos palestinos, pelo cessar fogo na Faixa de Gaza, manifestações e centenas de milhares nos EUA, Reino Unido, Cisjordânia, Jordânia, Iêmen, com paralisações de portos e envios de armas para Israel na Itália e Austrália. A luta anti imperialista precisa se multiplicar pelo mundo, confiando na solidariedade internacional da classe trabalhadora, com independência política dos governos, que a cada dia se mostram mais capachos do imperialismo.

Neste dia 13, sábado, uma grande ação internacional em solidariedade palestina está sendo organizada em todo o mundo. É fundamental que as grandes centrais sindicais, como CUT e CTB, movimentos sociais como MST e MTST, entidades do movimento estudantil, como a UNE, rompam a passividade em defesa do governo Lula, e mobilizem desde a base, atendendo os chamados de solidariedade internacional dos sindicatos palestinos, exigindo a ruptura de todas as relações - econômicas, políticas e militares - entre o estado brasileiro e Israel.

A luta contra o imperialismo é uma nota dos trabalhadores de todo mundo. Só a classe trabalhadora junto aos povos e todos os setores oprimidos da sociedade podem dar um fim ao genocidio promovido por Israel na Faixa de Gaza e impedir a escalada deste conflito militar, que ceifará ainda mais vidas inocentes, em uma luta anti-imperialista e anticapitalista.




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