A morte da jovem Maria Eduarda, de apenas 13 anos, pelas balas da polícia militar enquanto assistia as aulas em seu colégio, na Pavuna, no Rio, gerou grande comoção e revolta no país. Nessa segunda-feira, 3, ocorreu um ato em sua memória e exigindo justiça frente a esse monstruoso crime, parte de uma realidade cotidiana de violência policial nos morros e favelas do Rio.
segunda-feira 3 de abril de 2017 | Edição do dia
Fotos: Ramon Aquim/Mídia NINJA
Entre os presentes no ato se encontravam diversas organizações de esquerda, como NOS, MAIS, PSOL,Juventude Faísca e MRT, parlamentares como Tarcísio Motta, entre outros.
O ato foi convocado pela rede por professores da rede pública de ensino, e endossado pelo SEPE, o sindicato dos profissionais da educação pública no estado. Outros setores de trabalhadores, como técnicos da UFRJ, também estiveram presentes.
Foram feitas falas denunciando a violência policial e colocando a necessidade de unificar as lutas dos trabalhadores contra as reformas às lutas contra o assassinato do povo negro pela polícia, e em defesa dos direitos humanos.
Carolina Cacau, do Centro Acadêmico de Serviço Social da UERJ, militante da Faísca e que foi candidata a vereadora do MRT pelo PSOL, esteve presente. Veja fala dela abaixo: