Nesta terça (08) profissionais da saúde protestam contra as demissões impostas pelo prefeito tucano, como aval do judiciário golpista. Nesta terça (08) foram anunciadas mais de 500 demissões em meio à pandemia, junto a outros ataques contra o atendimento de saúde da população.
terça-feira 8 de dezembro de 2020 | Edição do dia
A Avenida João Pessoa está sendo bloqueada pelas trabalhadoras e trabalhadores do IMESF, que luta contra as demissões. Há mais de um ano o judiciário golpista atua junto à Marchezan para extinguir o Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família, sem apresentar qualquer alternativa aos trabalhadores, que são concursados.
Ao longo de todo o ano passo foi travada uma forte batalha contra a demissão dos mais de 1800 servidores do IMESF, o que configura um duro ataque contra o atendimento de saúde da população. Em meio à pandemia não cessou essa política do prefeito tucano, derrotado nas últimas eleições.
Marchezan, alinhado com Bolsonaro, também promove outros ataques ao SUS. Nesta terça-feira também foi denunciado por usuários nas redes sociais demissões de médicos e enfermeiros que estavam atuando no posto da IAPI. Além disso, nesta mesma semana foi anunciado o fechamento de mais um posto de saúde na capital, entre dezenas que tiveram suas atividades encerradas durante a gestão de Marchezan.
No caso do IMESF, os profissionais demitidos são de diversas categorias, exceto agentes comunitários e endêmicos. A prefeitura realizará novo concurso para esses cargos e os demais serão terceirizados, aprofundando a precarização a a privatização que já vem em curso na capital gaúcha com a terceirização de diversas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Mesmo nos concursos que o Paço Municipal promete abrir, em nada está garantido que aquelas(es) que hoje trabalham no IMESF serão aprovadas.
Essas trabalhadoras e trabalhadores já foram aprovados em concurso e cumprem um papel fundamental no atendimento de saúde da população, sobretudo em meio à pandemia. Deveriam ser incorporados ao município, com todos os direitos garantidos e sem necessidade de novos concursos. É preciso cercar de solidariedade as servidoras e servidores do IMESF, unindo sua força à força da população usuária do sistema de saúde, como se mostrou hoje no protesto na Vila Cruzeiro contra o assassinato de Jane, servidora do município vítima da violência policial.