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Congresso da APEOESP | Terceiro e último dia do Congresso tem forte enfrentamento contra as manobras da burocracia da Chapa 1

No último final de semana, dias 1º, 2 e 3 de setembro, aconteceu o XXVII Congresso da APEOESP, sindicato dos professores da rede estadual de SP - o maior sindicato da América Latina -, que reuniu centenas de professores de todo o estado. O terceiro e último dia contou com tentativas de manobras para silenciar os professores, que foram fortemente combatidas e denunciadas pela Oposição Unificada Combativa.

quarta-feira 6 de setembro de 2023 | Edição do dia

Após os dois primeiros dias de congresso marcados por um lado pelas expressões de burocratismo com as manobras vindas da Chapa 1, mas, por outro, pela demonstração de potencial para a reconstrução de uma forte oposição a partir dos setores que vem construindo a Oposição Unificada Combativa - saiba mais sobre cada dia aqui e aqui -, o terceiro dia manteve o tom de enfrentamento contra qualquer tentativa de silenciamento dos professores que não apenas estão denunciando a falta de democracia na APEOESP, mas também como isso está a serviço de manter o sindicato subordinado aos interesses do governo Lula-Alckmin, que não vai desfazer nenhuma política de ataque à educação e aos trabalhadores que foram aprovados tanto no governo Bolsonaro como no governo golpista anterior, de Michel Temer.

Diante dessa plenária final marcada por grandes tensionamentos, do lado de lá o Fórum consumou sua integração total à burocracia de Bebel, mostrando a completa submissão das organizações do PSOL, que atuam no chamado “Fórum das Oposições”, à burocracia de Bebel Noronha (PT).

Acesse aqui: Plenária final: Fórum-PSOL consuma sua integração total à burocracia de Bebel.

Confira abaixo as diversas batalhas travadas pelas professoras e professores do Movimento Nossa Classe Educação e da Oposição Unificada e Combativa para buscar aprova as profundas ideias que foram defendidas e aprovadas nos GTs:

O tema central dos combates dados principalmente pelo Movimento Nossa Classe Educação, foi a crítica à política de conciliações da direção do sindicato e a exigências a um plano de lutas real pela imediata revogação integral do Novo Ensino Médio.

Acesse aqui: Professora Maíra, do movimento Nossa Classe e coordenadora da subsede de Santo André, exige que APEOESP organize um plano de lutas contra o NEM.

Essa plenária final também foi palco de diversos ataques machistas e racistas, na tentativa de calar as professoras que se enfrentavam com a burocracia da Chapa 1, o que foi veementemente repudiado pela nossa corrente, conforme mostra a denúncia abaixo:

O Congresso teve seu fim e, apesar da burocracia de Bebel ter se recusado, com ajuda do Fórum-PSOL, a sair desse congresso com um plano de lutas para ser construído no chão das escolas, com independência dos governos, foi dado ali um importante passo rumo a reconstrução de uma forte Oposição que se enfrente com a burocracia da direção, pela democracia no sindicato e pela construção de um plano de lutas real, a partir das bases, capaz de se enfrentar e derrotar todos os ataques de Feder, Tarcísio e, inclusive, os do governo Lula-Alckmin à educação e à classe trabalhadora.

Veja tamém: Termina o Congresso da APEOESP - um passo em direção à reconstrução da oposição




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