sábado 5 de dezembro de 2015 | 00:00
Há anos a reitoria vem precarizando as condições de trabalho nos bandejões. Lesões musculares, cirurgias no punho, dores pelo corpo, LER e DORT são parte do cotidiano dos trabalhadores dos restaurantes universitários, como já denunciamos aqui.
A intensão por parte da reitoria, com o adoecimento dos trabalhadores, a não contratação e a extinção de vários cargos dos bandejões é abrir as portas para terceirização. Há menos de quinze dias o restaurante da Faculdade de Direito foi terceirizado. Agora, a reitoria avança mais ainda e agora lançou um edital para terceirizar também o restaurante da prefeitura.
O bandejão da prefeitura foi fechado desde o fim do ano passa e não reabriu por todo o ano de 2015. Agora ficou claro que a intensão nunca foi reabri-lo, mas sim terceiriza –lo. Assim, para garantir o lucro das empresas, a reitoria avança no desmonte e na precarização das condições de vida e de trabalho.
Marcello Pablito, trabalhador do bandejão da física e diretor do Sintusp, declarou: “
“Os trabalhadores dos bandejões aprovaram se incorporar à paralisação do dia 08 de dezembro contra a terceirização, a desvinculação do Hospital Universitário e também contra a demissão do companheiro Zé Miguel, da SEF, e contra todas as medidas que a reitoria vem tomando de desmonte da universidade.”
Não ao desmonte da USP! Não à desvinculação do HU, ao fechamento das creches e à extinção dos bandejões! Não à terceirização!
Nenhuma demissão! Reabertura imediata das contratações, com o investimento público necessário, para manter todos os serviços da universidade, o ensino, a pesquisa, e o atendimento à população em funcionamento pleno!
Nenhuma perseguição aos lutadores! Fim dos processos
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