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Greve da Educação | Profissionais da educação do RJ entram em greve exigindo que Castro pague o piso salarial

Em assembleia ocorrida nesta quinta a educação decretou greve por tempo indeterminado, começando no dia 17/05.

quinta-feira 11 de maio de 2023 | Edição do dia

Foto: Flavia Marques

Em assembleia ocorrida nesta quinta, 11/05, contando com professores e demais profissionais da educação da rede estadual do Rio de Janeiro, a educação decretou greve por tempo indeterminado, começando no dia 17/05. A categoria exige o pagamento do piso salarial dos profissionais da educação e a revogação do Novo Ensino Médio, assim como o melhorias nas condições de trabalho.

Nas redes sociais, o governador Cláudio Castro propagou mentiras, afirmando que respeitaria o piso da educação, mas na realidade, o que o governo propôs foi dar pequeno reajuste para parte da categoria enquanto elimina o seu plano de carreira. A verdade é que Castro não pagou nem a segunda parcela do reajuste passado.

A proposta do governo é dar reajuste apenas para os professores de início de carreira, na prática jogando fora as progressões que toda a categoria tem direito com o seu plano de carreira. Parte da categoria que recebe muito pouco receberia um reajuste agora, enquanto que o professor com mais tempo de casa manteria o salário tal como está, e ninguém iria realmente progredir mais. Isso é mesma coisa que acabar com o plano de carreira da rede estadual do RJ. Veja o quadro explicativo produzido pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do RJ:

Além disso, o governo estadual não tem nenhuma resposta para as demandas de recomposição do pessoal nas escolas, aonde faltam profissionais de em todas as áreas, desde os serviços gerais, à alimentação, inspetores, etc. São cerca de 10 anos sem concursos, com muitos tendo que cumprir duplas ou até triplas funções. O resultado é o sucateamento das condições de trabalho dos profissionais da educação.

O Novo Ensino Médio veio para massacrar uma categoria que tem professores recebendo R$ 1588,00 (18h), inspetores, porteiros e demais funcionários recebendo menos que o salário mínimo (R$ 802,00), enquanto que o governador e seus secretários e assessores todos tiveram aumento dos seus próprios salários.

A categoria fará uma nova assembleia no dia 18/5 no Largo do Machado, e, após a assembleia, haverá uma manifestação em direção ao Palácio da Guanabara, sede do governo estadual.




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