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IBGE | População esta mais pobre e com menos perspectivas de emprego

sexta-feira 20 de novembro de 2015 | 01:07

O brasileiro está mais pobre esse mês do que mês passado e, mais ainda, se comparado com o mês de outubro do ano passado. Essas são as conclusões dos dados levantados pelo Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apresentou um recuo de 1,7% da renda média habitual dos trabalhadores no País de setembro para outubro. Se comparado com outubro de 2014, esse recuo chega a 10,4%.

A relação de emprego nas indústrias apresentou novamente recuo. Já é o nono resultado negativo em sequência, dessa vez de 0,7%, gerando um acumulo de 5,7% de recuo no ano. Se comparado a setembro de 2014 o emprego industrial apontou queda de 7,0%, representando a maior queda já registrada na série histórica da Pesquisa Industrial Mensal – Emprego e Salário (pimes), iniciada em dezembro de 2000.

Essa queda impacta diretamente na taxa de dexemprego, que já é em outubro a mais alta desde agosto de 2009, chegando a 7,9%. Se compararmos com os 4,7% de outubro de 2014 podemos ver a rápida aceleração das taxas de desemprego no País somente nesse primeiro ano do segundo mandato de Dilma. Os ramos mais afetados foram máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,7%), meios de transporte (-12,4%), máquinas e quipamentos (10,6%) e produtos de metal (10,6%).

As políticas de lay off e Planos de Demissão dos patrões, os ajustes fiscais dos governos e os acordos de “Proteção ao Emprego (PPE)” levados a frente pela CUT e outras centrais governistas e patronais são as principais responsáveis pelas demissões que levam a esses dados assustadores. Os metalúrgicos da Mercedez e da Ford demostraram no início do ano forte resistência contra as demissões e construíram uma greve de vários dias contrariando a própria direção sindical CUTista. No início do ano que vem o período de lay off dos trabalhadores da General Motors chega ao fim. É necessário uma ampla mobilização e apoio para que nenhum trabalhador seja demitido e nenhuma planta seja fechada.


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Economia



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