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Ingerência bolsonarista | Operações da PRF e Exército podem ter sido planejadas em reunião com ministro da justiça Anderson Torres

O dia de votação do segundo turno das eleições presidenciais entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) foi marcado pelo escândalo de operações da Polícia Rodoviária Federal em regiões de predominância de votos antibolsonaristas. Há indícios de que as ações da corporação podem ter sido alinhadas com Bolsonaro e com o ministro da Justiça, Anderson Torres, desde Brasília.

domingo 30 de outubro de 2022 | Edição do dia

É escandaloso o nível de reacionarismo golpista da extrema direita bolsonarista. Hoje (30), no dia da votação de um segundo turno entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), mais de 500 operações da PRF ocorreram em regiões onde Bolsonaro é sabidamente odiado. Assistimos vídeos de ônibus no nordeste sendo barrados e da ponte Rio-Niterói ocupada pela PRF e militares, causando um congestionamento de 2 horas.

Autoritarismo nas eleições | Abaixo as operações da PRF e do Exército que querem impedir o povo de votar

Essas operações não são por acaso, vindo de uma corporação onde a extrema direita tem peso, a mesma que matou Genivaldo no porta-malas com gás e que essa semana matou um jovem entregador de lanches de 14 anos. O diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, é um ativo militante da campanha de Bolsonaro. Tudo leva a crer que o ministro da Justiça, Anderson Torres, superior da PRF, foi escalado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para organizar esse plano antidemocrático da campanha bolsonarista.

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Essa ingerência golpista nas eleições pode ter sido organizada no dia 19 de outubro, quando a campanha de Jair Bolsonaro se reuniu no Palácio da Alvorada e organizou a reta final do segundo turno. Segundo o G1, foi planejado que as Forças Armadas, PF e Polícia Rodoviária Federal, “seriam instruídos para que os seus comandados ficassem atentos ao transporte irregular de eleitores”, utilizando o poder repressivo do Estado burguês para favorecer Bolsonaro.

Abaixo as operações da PRF e do Exército que querem impedir o povo de votar. Contra essa atuação autocrática policial e militar, fruto da podridão do regime político herdeiro do golpe institucional de 2016, as ameaças golpistas de Bolsonaro e sua corja, como de Carla Zambelli e Roberto Jefferson, que as centrais sindicais CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, organizem a luta em cada local de trabalho, para revogar também todas as reformas anti-trabalhadores, setores oprimidos e povo pobre, sem nenhuma confiança em STF e TSE autoritário. É necessário combater o bolsonarismo com greves e manifestações, com a unidade da nossa classe, com um programa anticapitalista, sem alianças com a direita, sem nenhuma confiança na justiça burguesa e acabando com as polícias e os privilégios de juízes que odeiam a população pobre e os nordestinos.




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