No fim da tarde dessa terça-feira (1) com o país registrando mais de 465 mil mortos por Covid-19, Bolsonaro continua negando a pandemia e debochando das vítimas. Ao cumprimentar apoiadores no Palácio da Alvorada faz piada por ser “infectável” quando provavelmente queria dizer incontaminável.
quarta-feira 2 de junho de 2021 | Edição do dia
Apoiadores o corrigem dizendo “ininfectável”, um vocabulário que só existe na linguagem própria dos doutos ignorantes reacionários que acham que tudo sabem usando como fonte o whatsapp. Em nenhum dicionário da língua portuguesa essa palavra existe, o correto seria incontaminável. Bolsonaro testou positivo para o novo coronavírus dia 7 de julho de 2020.
Bolsonaro acrescentou o "infectável" a uma piada que sempre faz dizendo que é um homem de 3 Is: "incomível, imorrível e imbrochável".
Bolsonaro chegou ao Alvorada de bom humor. Voltou a dizer que era um exemplar de homem I-I-I.
“O imbrochável, o incomível e o imorrível”.
Bolsonaro abriu um sorriso e pensou “agora eu se consagro”:
“E o infectável!”
(Depois ele foi corrigido, queria dizer ininfectável) pic.twitter.com/rpa6Sk5Ccl
— Dimitrius (@dimi1914) June 1, 2021
Com quase meio milhão de pessoas mortas pelo novo coronavírus, sem contar as vidas perdidas pela violência policial, pela fome e carestia de vida o governo Bolsonaro bem como todo o regime do golpe, que descarrega a crise capitalista sobre a juventude e a classe trabalhadora, é mais perigoso que o vírus. Não só por promover a circulação de pessoas mas por muito mais. Pelos planos econômicos de privatizações, de exploração de terras indígenas, de avançar em ajustes e reformas que levarão sem dúvida a um "genocídio" ainda maior, para além da pandemia de Covid-19. As mobilizações do último dia 29 mostram o caminho, unificar a juventude e a classe trabalhadora para arrancar nossos direitos nas ruas para que sejam os capitalistas que paguem pela crise.