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DESEMPREGO | No Brasil, 8 milhões de desempregados, queda de carteira assinada e aumento de ajustes

Desemprego alcança níveis recordes no país e emprego formal entra em queda: sinais da crise descarregada nas costas dos trabalhadores.

sábado 31 de outubro de 2015 | 00:00

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, a taxa de desemprego alcançou 8,7% no trimestre até agosto de 2015 no país, ficando sem sustento 8,804 milhões de trabalhadores e suas famílias.

Além disso, o emprego formal, com carteira assinada, encolheu 3,0% no Brasil, somando 1,089 milhões de trabalhadores que terão que correr ao trabalho precário, informal, ao trabalho autônomo ou, engrossar as filas do desemprego.

Para esses trabalhadores que já vinham enfrentando as perdas salariais, o aumento do custo de vida, agora tem que enfrentar as medidas do ajuste fiscal de Dilma, Levy e Lula que, com apoio da CUT, implementam retirada de direitos que poderiam permitir algum respiro ao trabalhador desempregado.

O Programa de Proteção ao Emprego (PPE) que na realidade só garantem os lucros dos patrões e as contas dos governos é um dos exemplos das medidas contra os trabalhadores, que junto com ajuste fiscal, que dificulta o acesso ao seguro-desemprego e o abono salarial, entre outras retiradas de direito, completam o “pacote de maldades” reservado aos trabalhadores.

Para enfrentar as demissões, a retirada de direitos e esse quadro de desemprego que se espalha pelo país, é necessário reduzir as horas de trabalho sem redução de salário e exigir a abertura dos livros-caixa das empresas para que tornem públicos seus lucros.

Organizar desde os locais de trabalho uma grande campanha e uma grande luta para que nenhuma família mais perca seu sustento, como proposto pelo Esquerda Diário.


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