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Plano de luta já! | Lira, deputados e governo Lula-Alckmin articulam votação do Arcabouço Fiscal na Câmara para amanhã

terça-feira 22 de agosto de 2023 | Edição do dia
Foto: Poder360

Em declaração, o reacionário relator do PL do Arcabouço Fiscal, o bolsonarista Cláudio Cajado, comunicou que a votação do Novo Teto de Gastos (Arcabouço Fiscal), deve acontecer entre hoje e amanhã. Com acordos feitos entre Lula, Lira e o Congresso, o relator declara que não prevê problemas para aprovar o PL e despejar esse brutal ataque nas costas da classe trabalhadora.

O Arcabouço Fiscal seguia em debate na Câmara, após emenda de Randolfe Rodrigues, que foi acatada. É um importante ataque neoliberal articulado por Lula-Alckmin e Haddad para representar especialmente os interesses dos bancos para garantir o pagamento da dívida pública sanguessuga de nossos recursos. Como um "aperfeiçoamento" do Teto de Gastos de Temer, funciona como uma imposição de teto para investimentos estatais.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública deve encerrar 2023 entre R$6,4 e R$6,8 trilhões. É um mecanismo histórico dos capitalistas estrangeiros, tendo os bancos como os principais detentores, que suga os recursos do Estado, pagos religiosamente por ele todos os anos, descontando a atual crise nas costas da classe trabalhadora, povo pobre e setores oprimidos, mas que existe desde o empréstimo para a Guerra do Paraguai e o enxoval da princesa Isabel.

É urgente organizar um plano de lutas em cada local de trabalho e estudo para derrotar esse ataque, unificando a classe trabalhadora aos estudantes e ao movimento indígena, também contra o Marco Temporal, que deve ter votação amanhã. Mais do que nunca, a independência política dos sindicatos, entidades estudantis, dos movimentos sociais e organizações e partidos políticos em relação ao governo tem que ser exigida, para superar as direções burocráticas da CUT (que defendeu que o Senado aprovasse o texto original do governo), CTB e UNE, que apoiam o Arcabouço, e tem ao seu lado partidos como o PSOL, que busca “diálogo” no parlamento. Porque os sindicatos e as organizações que se colocam no campo da esquerda deveriam estar organizando a luta contra um ataque neoliberal como esse.

A força de trabalhadores, estudantes e indígenas pode derrotar o Arcabouço Fiscal e o Marco Temporal!




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