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GREVE GERAL DIA 03 | Greve contra Tarcísio dia 03: os trabalhadores da Unicamp precisam se unificar ao Metrô, Sabesp e CPTM

A reitoria da Unicamp, desde o ano passado, vem tentando implementar o ponto eletrônico. Um claro ataque aos trabalhadores que precisamos de toda força para combater. Da mesma forma, o governo do Tarcísio de Freitas (Republicanos) está colocando toda força para privatizar três importantes serviços públicos no Estado de São Paulo: o Metrô, a CPTM e a Sabesp. Essas privatizações terão enormes consequências para a vida da classe trabalhadora, com a precarização dos transportes e do saneamento básico na capital, além do provável aumento das tarifas do transporte sobre trilhos e da água.Nós do Nossa Classe apresentamos propostas para refletir a luta dos trabalhadores diante dos ataques das reitorias e dos governos e a necessidade de unificar as categorias em um grande dia de greve geral em 03 de outubro.

sexta-feira 22 de setembro de 2023 | Edição do dia

Desde o dia 28 de agosto, trabalhadores da Unicamp realizam greve contra a implementação do ponto eletrônico. Um duro ataque aos servidores técnicos administrativos, que impõe uma vigilância sobre o controle da jornada que já é feito a partir do ponto físico. A questão é que junto com o ponto eletrônico está o aumento do assédio moral por parte das chefias e da diferenciação entre os trabalhadores de um mesmo setor.

A reitoria de Tom Zé que se elegeu se dizendo democrática, em realidade mostra o contrário. Durante toda aprovação do ponto eletrônico, nem mesmo procurou o sindicato ou consultou os trabalhadores sobre sua necessidade ou não. Ao mesmo tempo, escolheu a dedo somente os técnicos administrativos para aplicação do ponto eletrônico deixando de lado a burocracia acadêmica e os setores mais privilegiados da universidade.

Contra qualquer discurso de reitoria democrática, vimos Tom Zé levar adiante várias sindicâncias contra os estudantes que realizaram um ato contra os acordos e parcerias da Unicamp com o estado genocida de Israel e a mudança das definições para a política de cotas sem consulta alguma com o movimento negro que agora somente vale para o ENEM e não para o vestibular. Além disso, o reitor avança em uma cooperação com a racista PM de Tarcísio (a mesma da chacina do Guarujá) nas áreas de pesquisa, extensão, graduação e pós-graduação.Agora, como parte dessas medidas autoritárias, vemos o ataque da implantação do ponto eletrônico e a intransigência da reitoria para tentar aplicá-lo a todo custo.

Enquanto isso, em nível estadual assistimos a uma grande ofensiva neoliberal de Tarcísio com a tentativa de privatização do Metrô, CPTM e da Sabesp. O Partido Liberal (PL) tenta na câmara cobrar mensalidade nas universidades públicas do Estado de São Paulo e ao mesmo tempo, assistimos também aos ataques da reitoria da USP que está fechando cursos por não contratar professores enquanto se vangloria de ser a principal universidade da América Latina.

Estamos diante de um verdadeiro cenário em nível estadual de vários ataques. Mas também que podem suscitar respostas dos trabalhadores e da população que depende dos serviços públicos. Os estudantes da USP aprovam uma greve geral histórica na universidade, lutando pela contratação de professores e para que cursos não sejam fechados, afetando o número de vagas na universidade.

Nesta quarta (20) os trabalhadores do Metrô da cidade de São Paulo aprovaram greve no dia 03 de outubro, se unificando com a CPTM. E a subsede da APEOESP (sindicato de professores do Estado de São Paulo) em Santo André está exigindo a direção do sindicato que também organize uma paralisação no dia 03 para se unificar com outras categorias e realizar uma verdadeira greve geral contra o governo Tarcísio e outros ataques como a Reforma do Ensino Médio.

Está de fato colocado a possibilidade de unificar a greve da Unicamp com outras categorias, fazendo tremer não só a reitoria, mas também os ataques do governo Tarcísio que quer precarizar os serviços públicos.A unificação das lutas contra o governo é o caminho para que a greve contra o ponto eletrônico na Unicamp possa de fato derrotar a reitoria É preciso também levantar a necessidade de lutar contra o Arcabouço Fiscal do governo Lula-Alckmin que deixou de fora do teto os investimentos nas PPP’s (Parcerias Público Privadas) abrindo uma verdadeira avenida para que o bonde da privatização de Tarcísio possa correr tranquilo.
Batalhemos pela perspectiva de unificar nossa luta com a USP, o Metrô, a CPTM e a SABESP superando de fato os limites atuais da greve e podendo colocar a reitoria e os governos de joelho, mostrando quem de fato move o Estado de São Paulo que são seus trabalhadores. Para isso, é preciso construir um forte dia 03 em que a greve seja ampliada para todos os setores, desde a base, como a saúde e a creche, paralisando de fato a universidade e se unificando com o conjunto dos funcionalismo público do estado.




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