Fiscalização feita pelo tribunal de contas da união (TCU) apontou superfaturamento de
R$55,6 milhões nas obras do Rodoanel na gestão de Geraldo Alckmim do PSDB
sexta-feira 1º de junho de 2018 | Edição do dia
Fiscalização feita pelo TCU apontou superfaturamento de R$55,6 milhões nas obras do Rodoanel, nos pagamentos feitos pela Dersa, estatal de obras viárias do governo de São Paulo, para a empreiteira OAS.
O órgão aponta várias irregularidades nas obras do Rodoanel trecho Norte que começaram em 2013, no governo tucano de Alckmim. Estas obras são utilizadas como vitrine de campanha para o PSDB, ainda mais este ano, já que o Alckmim é candidato a presidente.
Lembrando que as obras no trecho sul, entregues em 2010, também envolvem superfaturamento e corrupção e já foram delatados por executivos da Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS.
O TCU constatou seis irregularidades no lote dois da obra, R$33 milhões foram superfaturados com a inclusão de novos serviços e preços, como terraplanagem e perfurações de rochas, em um aditivo contratual assinado pela Dersa em 2015. A AOS foi quem recebeu o maior acréscimo deste serviço (385%).
Órgãos como o TCU, fiscalizam o Rodoanel porque esta obra recebe R$ 2 bilhões de recursos da união por meio de convênios com o ministério dos transportes. O TCU também apontou pagamentos indevidos de R$23,1 milhões referente a um aditivo de reequilíbrio econômico financeiro assinado em 2016 a pedido da AOS, sendo que este reequilíbrio deveria no máximo se limitar no valor de R$6,2 milhões.
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Ao todo o governo do PSDB por meio da Dersa reajustou os contratos dos seis lotes em R$235 milhões, lembrando que o TCU auditou apenas o lote dois, estes esquemas de superfaturamento e corrupção devem se repetir em todos os demais lotes das obras do Rodoanel.
Obras como a do Rodoanel deixam explicito os esquemas de corrupção e superfaturamento do governo de Geraldo Alckmim do PSDB, que em absoluto, sempre governou para os grandes empresários e com os grandes empresários.