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Escândalo bolsonarista | Família Bolsonaro tem quase metade do patrimônio adquirido com dinheiro vivo

Denúncia averiguada pelo Portal UOL corresponde a patrimônios em imóveis comprada em dinheiro vivo pelo presidente, irmãos e filhos. De acordo com os próprios envolvidos nas compras, prática vem desde a década de 1990.

terça-feira 30 de agosto de 2022 | Edição do dia

Foram 107 imóveis negociados pelo clã Bolsonaro (principalmente Jair Bolsonaro, os irmãos e filhos), sendo 57 deles adquiridos com dinheiro vivo, seja pago parcialmente ou de forma total. Isso significa que metade do patrimônio em imóveis foi comprado com dinheiro vivo. A família Bolsonaro, e principalmente seus filhos, também carregam acusação de corrupção devido às rachadinhas.

O patrimônio foi construído pelo menos desde a década de 1990 - época que em Bolsonaro inicia sua carreira parlamentar – e está localizado em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Ao menos 25 deles foram alvos de investigação do MP-RJ e do DF. Já as compras de imóveis registradas nos cartórios em moeda corrente, ou seja, pagamentos em espécie, correspondem a 13,5 milhões na época, sendo em valores corrigidos pela inflação, 25,6 milhões.

Segundo reportagem do UOL, Bolsonaro e as ex-mulheres (Rogéria e Ana Cristina) compraram 8 imóveis no valor total de 973,1mil (3,2 milhões hoje); os filhos Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro adquiriram 19 imóveis no valor total 8,5 milhões (15,7 milhões atuais); e irmãos e mãe corresponde a 24 imóveis em 4,1 milhões (6,6 milhões corrigidos).

Ao que consta, a família Bolsonaro vem aumentando exponencialmente seu patrimônio desde a entrada de Jair Bolsonaro como parlamentar, e posteriormente seus filhos. É muito comum desse clã Bolsonaro despejar falas de ódio contra minorias (mulheres, negros, LGBTQIA+, indígenas e quilombolas) e exaltar torturadores e a ditadura militar. Típico da extrema-direita que se utiliza de falso moralismo e discursos ódios, enquanto está atolada de casos de corrupção e privilégios do Estado, como é o caso da casta militar de alta patente presente no governo federal.

Bolsonaro tem como seus principais aliados os militares, a bancada evangélica e setores do agronegócio e o centrão, ala reacionária e que colecionam altos privilégios. São estes que estão incitando a base bolsonarista para o próximo 7 de setembro, tentativa do bolsonarismo dar sua última mostra de força. Isso comprova que o bolsonarismo não vai acabar após as eleições, e que precisamos enfrentar toda a extrema-direita na luta de classes, sem confiança no judiciário e na aliança com a direita, para revogar as reformas e todos os ataques aos trabalhadores e oprimidos realizados pelo governo Bolsonaro e todo regime político.




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