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Eleições 2022 | Especialistas defendem investigação de possíveis crimes da equipe do bolsonarista Tarcísio em Paraisópolis

quarta-feira 26 de outubro de 2022 | Edição do dia

No último dia 17, um jornalista contratado pela Jovem Pan fazia imagens da campanha do bolsonarista Tarcísio de Freitas do Republicanos, para o governo de São Paulo, e recebeu a ordem de um integrante da equipe do candidato para apagar os vídeos, após filmar a troca de tiros entre policiais à paisana e supostos suspeitos, que terminou com uma pessoa morta em Paraisópolis. Na ocasião, Tarcísio ensaiou o discurso que teria sido vítima de um atentado, mas o fato "não pegou" para sua campanha como o pretendido, frente às possíveis evidências de que toda a cena foi premeditada.

Em investigação do caso, a Folha divulgou um dos áudios gravados:

Diante deste cenário, especialistas da área de Direito também entrevistados pela Folha, veem indícios de delitos de obstrução à Justiça, supressão de documentos, coação e fraude processual, favorecimento pessoal e possíveis violações à legislação eleitoral.

Já a Polícia Civil de São Paulo teria solicitado a íntegra dos vídeos feito pelo cinegrafista para abrir investigação sobre o caso e sobre a possível destruição de provas do ocorrido no dia 17.

A possível destruição de provas e/ou a possível armação de um atentado, não seria nada surpreendente vindo da extrema direita que aprofunda sua prática política reacionária cotidianamente em base a mentiras, fake news, propagação de racismo, machismo, lgbtfobia e ódio aos trabalhadores e à maioria da população.




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