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PALESTINA LIVRE | É urgente que as centrais sindicais organizem a luta pelo fim das relações entre Brasil e Israel

Benjamin Netanyahu é um criminoso de guerra e está à frente de um genocídio contra o povo palestino na Faixa de Gaza. Este crime humanitário brutal tem como cúmplices ativos o imperialismo norte americano e europeu que fornecem armas e aportes materiais e militares para levar à diante a limpeza étnica e o extermínio de crianças e civis inocentes palestinos. Isso está escancarado e não há mais como esconder, não importa o quanto as mídias burguesas e sionistas se esforcem. Todavia a extrema direita se reagrupa na Avenida Paulista com bandeiras do Estado assassino de Israel mostrando que a conciliação do projeto Lula/Alckmin não só é inofensivo para a extrema direita como é o que alimenta e fortalece ela.

quarta-feira 28 de fevereiro | Edição do dia

Diante deste escândalo internacional Lula afirmou que o que está em curso é um genocídio. Sua fala causou uma enorme gritaria sionista na imprensa dominante, mostrando novamente o quanto estão comprometidos e são condizentes com esse massacre. É preciso enfrentar o sionismo e a extrema direita, denunciando o genocídio que mata de fome e por ataques aéreos o povo palestino. É preciso exigir, a partir de cada local de trabalho e estudo, que as centrais sindicais, sindicatos e entidades estudantis de todo o país organizem uma forte mobilização nas ruas pela ruptura de todas as relações entre Brasil e Israel.

A narrativa da imprensa burguesa fez malabarismo retórico para defender o sionismo e o suposto direito de defesa de Israel. Quando em verdade este extermínio colonial sobre o território palestino já dura pelo menos 75 anos. Desde outubro de 2023 quase 30 mil pessoas foram assassinadas por tiroteios contra pessoas desarmadas e ataques aéreos em Gaza. Deste número cerca de 70% são mulheres e crianças.

Bolsonaro, ameaçado pelo judiciário e pelas instituições do regime, reorganiza sua base, ainda que na defensiva censurando cartazes golpistas, demonstrando que a extrema direita não está derrotada, antes pelo contrário, tem uma base ativa que move forças nas ruas. A extrema direita também apresentou um pedido de impeachment contra Lula, em função de suas declarações, que é preciso rechaçar de forma independente. Tarcísio de Freitas (Republicanos) que há algumas semanas estava recebendo apoio do governo federal para avançar com as privatizações estava lado a lado de Bolsonaro no ato de domingo mostrando como a conciliação, levada à frente pelo PT, é o que fortalece a extrema direita. Guilherme Boulos chegou a cogitar que Tarcísio deveria entrar na frente ampla. Em suas palavras: "se bobear, Lula traz até Tarcísio para esta frente ampla". Como se isso fosse um avanço e não um tremendo retrocesso.

Vejam a fala da Profª Grazi Rodrigues, no ato em defesa do povo palestino e também contra o sionismo da extrema-direita brasileira, que ocorreu esse sábado, 24 de fevereiro, em São Paulo:

Para exigir a ruptura de todas as relações comerciais e diplomáticas com o Estado de Israel é preciso que os trabalhadores e trabalhadoras e também a juventude se auto organize em cada local de trabalho e estudo e exija de seus sindicatos, da UNE e das grandes centrais sindicais, como a CUT e a CTB, que saiam da paralisia e movam todos os seus recursos para promover atos gigantescos contra o genocídio imperialista na Faixa de Gaza. Atos e paralisações que demonstrem a força da classe trabalhadora contra o massacre de Israel em Gaza e exija a ruptura de todas as relações Brasil-Israel.

A luta contra esta guerra injusta e covarde é uma luta internacional e as direções dos sindicatos e das centrais sindicais, não só no Brasil, tem responsabilidade sobre a mobilização da classe trabalhadora, que é a única que pode dar uma resposta contra a brutalidade capitalista que vive de guerras e crises. É preciso lutar pela paz e pelo convívio harmônico entre os trabalhadores árabes e judeus e isso só é possível na luta por uma Palestina operária e socialista.




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