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Greve na USP | Direção da FFLCH USP: Dano ao patrimônio público é a SUA política de não contratação!

URGENTE: Na noite desta segunda-feira (18), a direção da FFLCH enviou um e-mail a todos os estudantes cancelando todas as aulas com o objetivo de frear e reprimir a forte mobilização em curso. Para se enfrentar com mais esse ataque, chamamo todos os estudantes à mobilização na USP!

terça-feira 19 de setembro de 2023 | Edição do dia

A USP se prepara para o Novo Ensino Médio: por uma forte greve contra a precarização da educação, contratação já!

Lançando mão da repressão com a guarda universitária, a diretoria da FFLCH USP em consonância com a política da Reitoria e do governador bolsonarista de extrema direita Tarcísio de Freitas, ataca mais uma vez os estudantes que se mobilizam por mais contratação de professores e por permanência.

Em uma atitude desesperada, exalando medo da forte mobilização que os estudantes estão travando com assembleias massivas votando greve e com piquete nos prédios, o diretor Paulo Martins cancelou todas as aulas da unidade com o seguinte e-mail:

Os estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas estão se mobilizando contra a precarização do ensino que existe e que a USP está fazendo de tudo para esconder. A falta de professores está resultando em matérias não mais oferecidas, habilitações se extinguindo, sobrecarga de trabalho e uma defasagem no ensino e aprendizagem com quantidade de professores se igualando a condições de 20 anos atrás, um ataque brutal ao conhecimento e à cultura. Sem falar nas condições de permanência que a USP não garante aos estudantes pobres e pretos.

Por isso mesmo, como resposta a mais esse ataque à autoorganização, os estudantes estão neste momento dando uma resposta clara à direção da FFLCH e à reitoria da USP: organizando assembleias extraordinárias e votando greve imediata dizendo em alto e bom som que o dano ao patrimônio público é a SUA política de não contratação! Logo após este e-mail os estudantes estão se reunindo e decidindo os rumos da mobilização e como responder à altura.

A Juventude Faísca Revolucionária está lado a lado dos estudantes nessa mobilização fundamental, que pode ser um primeiro impulso para incendiar os trabalhadores de São Paulo contra cada uma das políticas de destruição dos serviços públicos efetuada por Tarcísio e que encontra eco para sua política de desmonte na reitoria da USP e na direção da FFLCH, fazendo um chamado para expandir a mobilização não só para todas as unidades da USP, como para fora dos muros da universidade, se unificando com os trabalhadores em um só grito: Por uma greve geral contra as privatizações de Tarcísio!

Acompanhe pelas redes da Faísca Revolucionária:




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