terça-feira 26 de setembro de 2023 | Edição do dia
Na manhã de hoje, terça (26), estudantes em greve da Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da USP, que realizavam atividade sobre estágios, convocaram demais estudantes da Escola de Enfermagem e da Faculdade de Saúde Pública a se dirigir para se manifestar contra a precarização da universidade em evento que contava com a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ministro do STF Gilmar Mendes.
Durante a manifestação, em mais uma demonstração autoritária, assim como fizeram as diretorias da FFLCH e da Escola de Enfermagem com medidas de ataque e chantagem ao direito de greve, um carro oficial da comitiva passou em cima do pé de uma estudante.
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Repudiamos esse completo absurdo desses inimigos dos estudantes e da classe trabalhadora, que são os responsáveis por precarizar as universidades, as escolas, através da implementação do Novo Ensino Médio, cortando fora riquíssimas produções de conhecimento, como as habilitações de curso como Letras Coreano, Letras Japonês, Letras Russo e Obstetrícia. São inimigos do conjunto da classe trabalhadora, através do plano de privatização da CPTM, do Metrô e da Sabesp, e também o STF com a suspensão do piso salarial da enfermagem.
Todo apoio à greve da USP! Todos ao ato unificado com os trabalhadores da universidade hoje, que concentrará no portão 1 da USP e vai se dirigir ao Largo da Batata! Todo apoio à paralisação unificada de USP e Metrô no dia 3, pela incorporação dos trabalhadores da CPTM e da Sabesp!
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É urgente que as centrais sindicais, como a CUT e a CTB, e a União Nacional dos Estudantes (UNE), dirigidas pelo PT e PCdoB, organizem uma paralisação nacional contra a precarização das universidade e contra os ataques, como o NEM e a Reforma Administrativa, pois, na realidade, estão sendo parte de desarticular a classe trabalhadora e a juventude em prol do governo Lula-Alckmin, que já disse que não vai revogar nenhum dos ataques e que aprovou o Arcabouço Fiscal.
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