quinta-feira 4 de junho de 2015 | 04:05
Ao final da convocatória, o Pão e Rosas, realizou um ato. Nele, falou Andrea D´Atri, dirigente do PTS e fundadora do Pão e Rosas, foi quem destacou em primeiro lugar, as importantes delegações presentes. De fábricas, como Kraft, PepsiCo e Felfort, das comissões de mulheres de Lear e MadyGraf, de WorldColor que estão em luta, trabalhadoras no setor de telefonia, trabalhadoras estatais, da saúde de professoras dos SUTEBA combativos. Também estavam presentes, centenas de estudantes da UBA (Universidade de Buenos Aires) e de universidades da região, entre elas da UNSAM, UNLA, UNLaM, UNLU, Quilmes, General Sarmiento, entre outras.
Andrea D´Atri destacou que a convocação com a consigna #NiUnaMenos (Nenhuma a menos), é contra o feminicídio mas também como o tráfico de pessoas, contra a precarização do trabalho que atinge milhares de mulheres, pelo direito ao aborto livre, seguro e gratuito.
D´Atri, também afirmou que "temos os responsáveis. Não é somente o machismo. Também queremos dizer que são responsáveis por esta situação, todos os governos e a casta política; as forças repressivas envolvidas no tráfico; as casta de juízes, como também temos denunciado com o caso do juiz misógino, machista e homofóbico, Piombo; a Igreja com seu discurso reacionário."
Ela também destacou que " temos políticos que não são hipócritas, e depois da marcha continuarão lutando junto conosco, nas ruas, por nossos direitos. Como é o caso de Nicolás del Caño, que tem acompanhado a campanha pelo direito ao aborto. Christian Castillo, que vem apresentando em sua legislatura dezenas de projetos pelos direitos das mulheres: pelo direito ao aborto, contra o tráfico, pedindo a interpelação do ministro Salud pelos abortos sem punição, não realizados, pedindo o julgamento político de Piombo".
A fala de D´Atri destacou a presença de Patricio del Corro, legislador eleito pela cidade de Buenos Aires, e de Myriam Bregman, única mulher que é candidata chefe ao governo da Cidade de Buenos Aires, ela é uma lutadoras pelos direitos das mulheres.
A dirigente do Pão e Rosas, encerrou sua fala reivindicando que " a luta do Pão e Rosas não é somente de hoje. Não só contra a violência e por todos os nossos direitos, mas também para terminar com esta sociedade de exploração e opressão. Somos um movimento que milita não somente na Argentina, mas também, no Uruguai, Chile, Bolívia, México, Brasil, na Espanha e outros países. Convidamos a todas que se somem ao Pão e Rosas e ao PTS para lutar por esta perspectiva. "
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