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LGBT NÃO É DOENÇA | Juiz do DF libera "cura gay" e permite tratamento psicológico para homossexuais

O tratamento psicológico da homossexualidade é proibido desde 1999. A homossexualidade foi retirada da classificação internacional de doenças desde 1977. Agora, um juiz, utilizando argumento bíblicos permite que homossexuais sejam tratados como doentes novamente.

sábado 16 de dezembro de 2017 | Edição do dia

Homossexualidade foi retirada da classificação internacional de doenças pela OMS desde 1977. A comunidade LGBT enfrenta diversos estereótipos, e até hoje, transsexuais conseguem seus direitos legais à base de uma pressão judicial para admitir que são doentes mentais. O juiz da 14ª Vara do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, decidiu que psicólogos podem voltar a tratar a homossexualidade.

Chamando a medida de um tratamento para “orientação sexual egodistônica”. O termo “egodistônico” é um termo da psicanálise, que nesta situação é como se o indivíduo não conseguisse seguir os padrões conscientes, e fosse anormal e inaceitável, precisando de tratamento.

O tratamento da homossexualidade é proibido desde 1999 por decisão do Conselho de Federal de Psicologia, e para justificar sua decisão, o juiz utilizou-se da bíblia.

Liberar o tratamento de homossexuais representa um retrocesso brutal e um ataque absurdo contra a comunidade LGBT, que já se enfrenta com muitas barreiras na sociedade e voltará a ser considerado doente. A direita conservadora se sente livre para, em um Estado laico, abra a bíblia dentro de um espaço de decisões judiciais para justificar um ataque como este.

Essa medida permitirá que adolescentes sejam arrastados, agora com respaldo na lei, para salas de terapias para tratar sua “homossexualidade” causando danos quase irreversíveis e traumas dificílimos de serem superados. A direita conservadora, que impede exposições da cultura LGBT, que consideram LGBTs como doentes e que querem impedir que a doação de sangue seja igual para os homossexuais, precisa ser duramente combatida.




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