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Os servidores de Limeira estão em greve desde terça-feira (19) da semana passada, com peso relevante do setor da educação que mantem paralizadas 15 escolas municipais. Entre as demandas que motivaram a greve, os servidores pedem reajuste de 12% no piso, reajuste de meio salário no vale-alimentação e extensão da cobertura do benefício para todos da categoria; melhores condições de trabalho; concurso para reposição na área da educação; além de plano de recuperação de perdas salariais no piso do magistério.

quarta-feira 27 de março | Edição do dia

A prefeitura da cidade, que conta com a gestão direitista de Mario Botion (PSD) como prefeito reeleito e Eria Moya (PL) como vice, tem sido intransigente e oferecido 6,5% de reajuste, mesmo com aumento de 16% na arrecadação municipal de 2023 para 2024. Além disso, a Câmara Municipal de Limeira mostrou sua cara reacionária ao aprovar na segunda-feira (24), em meio a greve, 13° e aumento de 85% nos rendimentos para vereadores, prefeito e vice a partir de 2025.

Nós, do Esquerda Diario, prestamos nossa solidariedade aos servidores de Limeira e colocamos nosso jornal à disposição dos servidores para o triunfo da greve. Além disso, fazemos um chamado para todas as organizações sindicais e de esquerda a se solidarizarem ativamente com essa luta.

Essa greve acontece em meio a uma onda de greves de servidores ligados à educação, como a dos servidores municipais de São Paulo, a dos tecnico administrativos das universidades federais (que paralisam já 60 universidades pelo país), a dos educadores de Contagem (MG), Uberlândia (MG), Saldavador (BA) e a de Florianópolis (SC) que recém se encerrou no último dia 20. São greves que se enfrentam com a precarização da vida da classe trabalhadora brasileira, como a precarização das condições de trabalho e perda do poder de compra e com o arcabouço fiscal, como é o caso dos TAs das federais.

A reforma trabalhista, aprovada no governo Temer, aprofundada por Bolsonaro e mantida pelo governo Lula-Alckmin também tem contribuído para a precarização da classe, permitindo, dentre outras coisas, a ampliação de formas de trabalho precário. Além disso, o recente PL da uberização legaliza a jorda de 12 horas de trabalho e o Novo Ensino Médio precariza a educação e o trabalho dos profissionais da educação de conjunto. Por isso, é fundamental que as centrais sindicais chamem uma greve nacional unificando com o setores da classe que já estão em luta contra os ataques e a precarização da vida.




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