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Precarização do trabalho | Terceirizados da Uneb paralisaram porque estão 3 meses sem receber salário

Na útima terça-feira os jardineiros terceirizados da Universidade Estadual da Bahia em Juazeiro paralisaram suas atividades em protesto a um absurdo atraso salarial de 3 meses.

domingo 30 de abril de 2023 | 17:04

Os jardineiros terceirizados da Uneb se encontram numa situação absurda sem salário há meses, escandarando a verdadeira cara da precarização do trabalho no Brasil, especialmente a terceirização que tira os direitos e paga baixo salários aos trabalhores. Os trabalhadores da Uneb paralizaram suas atividades para denunciar o descaso tanto da reitoria quanto da empresa Unit que são responsáveis pelo atraso salarial, bem como a situação de precarização que eles vivem.

As estidades estudantis e os sidicatos de trabalhores e professores da Uneb precisam cerca de solidariedade a ação dos jardineiros terceirizados e exigir o imediato pagamento de seus salários. Enquanto o dono da empresa Unit e a burocracia acadêmica tem tudo do bom e do melhor, os funcionários da universidade não sequer dinheiro para botar comida dentro de casa. Isso é inaceitável!

A crueldade do capitalismo brasileiro relega a uma grande parte da população, em sua maioria negra, a precarização do trabalho e a terceirização, somados ao pagamento de baixos salários e sem direitos, chegam em situção absurdas como essa que nem o mínino, permitindo que esses trabalhdorers trabalhem de graça.

Isso também é resultado da reforma trabalhista que veio para precarizar ainda mais a vida desse setor, "legalizando" a retirada de direitos e contratos precários de trabalho, inclusive, o próprio governo Lula-Alckmin já declarou que não vai revogar nenhuma das reformas.

Por isso nós do Esquerda Diário e do Movimento Revolucionário de Trabalhadores estamos impulsionando junto a diversos setores nacionalmente um manifesto contra a terceirização e precarização do trabalho, exigindo a revogação de todas as reformas, principalmente a reforma trabalhista, além da incorporação dos trabalhadores terceirizados sem a necessidade de concurso público.

Leia o Manifesto contra a terceirização e precarização do trabalho aqui

Leia também: Souto Maior: "Que este não seja mais um Manifesto: transformar essa posição em indignação que produza efeitos concretos"




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