quinta-feira 1º de setembro de 2016 | Edição do dia
O segundo ato desde que o golpe se consumou no Senado reuniu mais de 5 mil pessoas no centro da capital gaúcha, mesmo tendo sido chamado de um dia para o outro. O ato caminhou até o Bairro Moinhos do Vento, onde sofreu uma violenta repressão da Brigada Militar.
O que mais resgatou o clima de Junho de 2013 foi o apoio que o ato recebeu durante seu trajeto, com trabalhadores voltando para suas casas aplaudindo, moradores acendendo e apagando suas luzes em sinal de apoio e cada vez mais gente engrossando o caldo da manifestação.
O helicóptero da polícia e da RBS acompanhou o ato inteiro. Mas mesmo o som alto das hélices não foi capaz de parar a manfiestação. Há um intenso ódio por parte da população ao atual governo por conta de sua ilegitimidade e também porque sabemos que ele pretende atacar os direitos dos trabalhadores e da juventude com ainda mais força.
Chegando na Protásio Alves, a tropa de choque aguardava a manifestação. Não durou mais de dez minutos para que começassem a jogar bombas e balas de borracha em todos.
Após isso a manifestação dispersou.
O governo sabe que para aplicar os ajustes que precisa, precisa barrar a resistência da juventude e dos trabalhadores. Para isso vão usar da repressão policial.
Quem participou dos atos de Junho de 2013, que reuniam a juventude e muitos trabalhadores para combater o aumento da passagem, percebeu que o clima atual se assemelha, com combatividade e apoio da população.