Nesta quarta-feira, 13, os trabalhadores da educação da rede municipal de Contagem decidiram em assembleia por permanecer paralisados em greve a partir de sexta, 15. Entre as reivindicações estão o pagamento do piso salarial e o preenchimento das vagas ociosas de professores nas unidades.

O governo de Marília Campos se mantém irredutível em relação às demandas exigidas pelos profissionais da educação e se apoia na extrema direita de Zema para justificar o não pagamento do piso salarial dos professores enquanto faz demagogia com o compromisso da prefeitura com a educação. Tal como Zema, se mantém a precarização do trabalho na rede municipal através dos contratos de flexibilização de jornada que não garantem sequer o afastamento dos professores por motivos de saúde e através da terceirização das trabalhadoras ASB’s e monitores da MGS, ASSEJ e JBX, empresas contratadas pela prefeitura de Contagem que mantêm lucros milionários enquanto seus trabalhadores são mal remunerados.

A greve não pode permanecer isolada.

Nesta mesma quarta-feira, 15, os trabalhadores da educação da rede estadual de Minas Gerais também iniciaram a greve pela campanha salarial. E, antes disso, na manhã desta segunda-feira, dia 11 de março, mais de 600 Técnicos-Administrativos em Educação da UFMG e IFMG deflagraram greve por tempo indeterminado, em defesa da recomposição salarial e contra a falta de propostas para a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos dos Técnicos-Administrativos em Educação.

Diante disso, é mais do que urgente que sindicatos como Sind-UTE Contagem, Sind-UTE MG e Sindifes se unifiquem, a partir da base da categoria para lutar juntos pela recomposição salarial dos trabalhadores da educação e técnicos administrativos contra a precarização do trabalho.

Todo apoio à greve dos trabalhadores da educação da rede municipal de Contagem!