Wadea Al-Fayoume, de 6 anos, foi assassinado com 26 golpes de faca por um homem de 71 anos. Sua mãe também foi vítima de múltiplas facadas e está em observação. O crime é mais um na lista de crimes de racismo contra os árabes e também da islamofobia propagada por líderes de países ocidentais como os EUA, França, Inglaterra e Alemanha.

O assassino foi acusado de homicídio em primeiro grau, tentativa de homicídio em primeiro grau, duas acusações de crime de ódio e agressão agravada com arma mortal. Está ação monstruosa imita os crimes do estado de Israel contra o povo palestino, responsável por assassinar 1030 crianças palestinas nos 9 dias de bombardeio à Faixa de Gaza segundo a imprensa AlJazeera.

Os crimes de guerra e a limpeza étnica do Estado de Israel são acompanhados do apoio direto dos EUA, que atualmente envia armas e equipamento militar para Israel. Mas além disso, uma máquina de propaganda de guerra é financiada pelos governos norte-americano e europeus, fazendo parecer que a ação de Israel seria justificada como "direito de defesa", quando muito criticando alguns "excessos" aqui e ali.

Com isso, o imperialismo mantém o povo palestino como cidadãos de segunda classe dentro de seu território ancestral. 16 anos de bloqueio, bombardeios e assassinatos de palestinos pelo IDF não mereceram a empatia destes governos e de sua imprensa pró-sionista.

É preciso lutar pelo imediato cessar fogo, sendo contra um acordo que aprofunde a crise palestina. A única saída é a defesa do direito à autodeterminação do povo palestino, em um só estado palestino no qual bastem os laços de solidariedade entre trabalhadores palestinos e judeus que não compartilhem a política sionista do Estado de Israel, em uma Palestina operária e socialista.

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