Os grandes conglomerados empresariais, como os de Silas Malafaia e Edir Macedo, que foram fundamentais para o bolsonarismo, estão muito contentes com a aprovação da reforma.
A modificação na Reforma Tributária de Haddad e do governo Lula foi acertada com a bancada evangélica na Câmara e apresentada em emenda aglutinativa. O relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) trouxe uma ampliação na isenção de impostos para entidades religiosas, permitindo que qualquer organização ligada a igrejas também não pague tributos.
Outros setores provenientes do bolsonarismo, como os governadores Tarcísio de Freitas e Romeu Zema, apoiaram e também estão felicitando a aprovação da reforma. Não é por acaso que a FIESP foi uma das grandes entusiastas dessa reforma, uma vez que ela beneficia grandes grupos industriais e mantém toda a estrutura regressiva do sistema tributário brasileiro.
A reforma tributária está incluída em um programa de administração capitalista para beneficiar os setores da grande burguesia. A manutenção de todas as reformas, ataques e privatizações, além da aprovação de outros novos, como o novo teto de gastos do Arcabouço Fiscal, constituem um programa burguês para maximizar os lucros dos capitalistas.
Os deputados do PSOL, como Guilherme Boulos, celebram a aprovação dessa reforma, ao lado dos setores mais nefastos do bolsonarismo. Ao contrário de articular e defender um programa que só beneficia os grandes capitalistas, é fundamental questionar o conjunto dos ataques e defender o não pagamento da dívida pública que drena a maior parte do orçamento público.
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