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Final de campanha eleitoral
Bolsonaro chama chefes das forças armadas para reunião fora das agendas oficiais
Redação

Após coletiva de imprensa, Bolsonaro convocou os três comandantes da Força Armadas, além de outras figuras centrais de seu governo, para discutir o relatório de sua denúncia fraudulenta sobre um suposto boicote à sua propaganda no rádio e na televisão.

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Após discurso que comentamos aqui, Bolsonaro convoca os comandantes das três forças militares para reunião, para discutir novas ações “dramáticas”, que fizeram o atual presidente mudar seus planos originais de campanha .

Compareceram os três comandantes militares: o general Marco Antônio Freire Gomes (Exército), o tenente-brigadeiro do ar Carlos Baptista Júnior (Aeronáutica) e o almirante Almir Garnier Santos (Marinha). Também estava presente o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira. Também compareceram ministros de Estado, como Anderson Torres (Justiça), Célio Faria (Secretaria de Governo) e Carlos França (Relações Exteriores).

Entre os militares, as suas posições frente às denúncias sobre as inserções nas rádios são graves e devem ser investigadas. Contudo, defendem que o assunto é responsabilidade da Justiça Eleitoral e que as Forças Armadas não devem embarcar em qualquer tipo de tese de adiamento de eleição.

As Forças Armadas foram incluídas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na lista de entidades fiscalizadoras da eleição. Bolsonaro costuma fazer ataques sem provas às urnas eletrônicas e afirma que irá aguardar relatório dos militares sobre a lisura do pleito para aceitar o resultado da eleição.

A tentativa esdrúxula de Bolsonaro de tentar adiar as eleições frente a acusações infundadas demonstram tanto o crescimento da tônica golpista quanto um alinhamento ao discurso derrotista que já procura outros aliados. Devemos rechaçar com todas as forças essa escalada autoritária representada pelo Bolsonarismo, mas não podemos nos apoiar neste mesmo regime político que em 2018 fez parte da eleição de Bolsonaro, quando decretaram a legibilidade de Lula, no mesmo ano. Contra a escalada reacionária de Bolsonaro devemos nos apoiar nas nossas próprias forças, apenas a classe trabalhadora pode dar uma resposta.

 
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