Hoje, como parte de sua reacionária campanha eleitoral, o governador do RJ Cláudio Castro enviou o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Bolsonaro para promover mais um massacre em uma favela carioca.
Os moradores da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, passaram o dia procurando os corpos de seus familiares nas ruas e na mata. Há vídeos que mostram os familiares entrando na mata e gritando "morador" para não serem alvejados. À tarde houve um protesto contra a operação, que até o momento deixou 22 mortos e 7 feridos, em frente ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, que concentrou o atendimento aos baleados pela polícia.
Os manifestantes, após tentarem fechar a linha do BRT na região, foram reprimidos pelo PM, com agentes do Batalhão de Choque. Mesmo assim, os moradores se organizaram para fazer outro bloqueio, dessa vez a uma entrada do hospital, frente à falta de informações sobre parentes feridos ou mortos. Até o momento a reacionária Polícia Civil identificou apenas 10 dos mortos.
Enquanto a população busca respostas e justiças para seus mortos, Cláudio Castro segue sua campanha eleitoral banhada a sangue na farsa da luta contra as drogas. O candidato bolsonarista ao governo do RJ segue as políticas racista de Bolsonaro e Mourão, que dão carta branca para a polícia atirar na população pobre das favelas. É necessária uma investigação independente para fazer justiça. O Estado é responsável.
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