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Ocupação em Porto Alegre!
Estudantes indígenas da UFRGS ocupam prédio por permanência estudantil e pelas suas culturas
Redação Rio Grande do Sul

Na tarde deste domingo (6), cerca de 50 estudantes indígenas dos povos Kaingang, Xokleng e Guarani retomaram um prédio da Prefeitura de Porto Alegre em frente ao Campus do centro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), abandonado há 5 anos. São mães e estudantes que reivindicam historicamente a construção de uma Casa do Estudante Indígena, que nunca foi atendida.

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O prédio anteriormente foi cedido para a UFRGS, que seria entregue à PROIR do reitor bolsonarista e interventor Bulhões, mas no começo de fevereiro foi devolvido à prefeitura.

Em 2017, os estudantes indígenas escreveram uma carta direcionada à Coordenadoria de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas (CAF) da UFRGS exigindo ações da universidade para que a cultura dos povos seja valorizada e respeitada, com uma casa onde “poderemos praticar nossa cultura, nossas formas de estar bem uns com os outros, seja na alimentação, na contação de histórias, nos aconselhamentos dos mais velhos aos mais novos, nos risos e nos rituais, os quais consagram nossos corpos é uma demanda urgente e será pauta contínua na agenda de discussões de uma universidade intelectual e que respeita os povos originários deste território.”

Segundo o Deriva Jornalismo, o coletivo indígena denuncia que após 2008, quando as Ações Afirmativas começaram, algumas mulheres indígenas viveram na Casa do Estudante da UFRGS tendo que esconder seus filhos, pois o regimento da casa não aceitava. A demanda por uma moradia das estudantes indígenas também é pela necessidade de as mães estudantes poderem criar seus filhos. Confira as nóticias sobre a primeira noite na ocupação abaixo:

Nós do Esquerda Diário, juntamente com a juventude Faísca da UFRGS, damos todo apoio à ocupação das e dos estudantes indígenas! É necessário que o conjunto do Movimento Estudantil se una e fortaleça essa luta ignorada desde sempre pela reitoria da UFRGS.

O coletivo de estudantes pede a contribuição com alimentos, produtos de limpeza, presença nas vigílias e nos mutirões.

 
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