Em meio à crise do teto de gastos, onde o governo Bolsonaro decidiu furá-lo para garantir o Auxílio Brasil visando 2022, Guedes estava sendo fustigado pela grande mídia e deu coletiva de imprensa ao lado de Bolsonaro. Em entrevista, reafirmou o furo do odioso teto de gastos para dar o calote nos precatórios e, ao mesmo tempo, fazer demagogia populista a fim de tentar salvar a candidatura de Bolsonaro em 2022.
Boatos de que Guedes teria pedido demissão estavam correndo solto. Mas na coletiva de imprensa Guedes reafirmou o discurso do governo de que seguirá sua política demagógica. Ao mesmo tempo, reiterou que o ajuste fiscal seguirá, em especial na educação, na saúde e com as políticas de privatizações das grandes estatais.
Fez malabarismo numérico com inflação e déficit para dizer que o furo do teto de gastos não é um problema para os interesses do mercado financeiro que não gostaram da notícia. Hoje, com queda na bolsa de valores de São Paulo, o dólar foi a R$ 5,75.
Os especuladores do mercado financeiro fizeram pressão nesses últimos dias contra o furo do teto de gastos pois trata-se de um mecanismo usado para garantir a fraudulenta dívida pública enquanto corta dos direitos sociais.
Além disso, Guedes disse que houve "pescaria" por parte de setores políticos, provavelmente do centrão, na disputa pelos cargos vagos pelos 4 funcionários que debandaram do ministério.
Em meio a essa crise, a verdade é que Bolsonaro atua para seguir cortando da saúde e da educação, atacando os direitos dos trabalhadores, privatizando tudo o que conseguir e aprofundando a miséria da população.
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