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Petrobras deixa trabalhadores sem salário enquanto vende gasolina cara
Redação

115 trabalhadores terceirizados da Refinaria de Paulínia estão sem salário há dois meses. Enquanto isso a inflação não para de subir, inclusive da gasolina, gerando lucros recordes para a Petrobras.

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Foto: Luciano Claudino/Código19/Folhapress

Cerca de 115 trabalhadores da Refinaria de Paulínia (REPLAN) estão sem receber seus salários há dois meses. Eles são recém-contratados, terceirizados pela empresa GM Junger Diamond Company Service Ltda, para realizarem serviços de limpeza e conservação do espaço da maior refinaria do país. Além disso a empresa não pagou refeitório, transporte e transporte dentro da Refinaria, como também não forneceu sequer os materiais de trabalho de limpeza!

O Sindipetro, que representa os petroleiros, está intermediando a cobrança do pagamento em relação à empresa terceirizada, a empresa tinha se comprometido a pagar todos os funcionário até segunda, 06 de setembro e não cumpriu o acordo. A Refinaria já está rescindindo o contrato com a GM Junger e se preparando para assinar com a segunda colocada na licitação. Essa situação muito provavelmente levará ao desemprego dos 100 recém-contratados e que estão sem salário, o que tornará a situação ainda mais absurda e piorará as condições dos trabalhadores poderem lutar por seus direitos, por isso declaramos nosso repúdio de como a Petrobras busca resolver essa situação.

A Petrobras segue uma política de preços para os combustíveis que busca aumentar os bolsos de seus acionistas, o que acaba por pesar para a grande maioria dos trabalhadores que dependem dos transportes diariamente, além de encarecer todos produtos e serviços que tem que ser transportados. A política da Petrobras que só beneficia os empresários também está presente na terceirização e em como essa empresa não liga para as condições de trabalho, somente em como aumentará o lucro dos acionistas. Nos solidarizamos aos terceirizados da GM Junger na perspectiva de que todos os terceirizados sejam efetivados e não haja mais diferenças no local do trabalho, bem como a Petrobras e as riquezas naturais sejam controladas pelos trabalhadores, e não pelos acionistas.

Para além da alta dos combustíveis temos a alta dos preços de alimentos e da energia elétrica, se já está difícil pagar tudo isso com salários de miséria, fica ainda mais difícil sem salário. Bolsonaro e os militares, como o General Silva e Luna, atual presidente da Petrobras, aprofundam a piora nas condições de vida e de trabalho para enriquecerem eles mesmos e empresários.

Com informações do Sindipetro-SP

 
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