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Gado na rua
Bolsonaristas vão às ruas para defender discurso golpista
Redação

Em atos claramente menores que os atos contra o governo Bolsonaro, bolsonaristas com a presença de Bolsonaro em telão, defenderam demagogicamente o voto impresso, ou agora, auditável. Discurso golpista tenta esconder perdas em pesquisas eleitorais para Lula e queda na aprovação do governo.

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Manifestação em Brasília

Foram registradas manifestações em pelo menos 50 municípios (sendo 25 capitais), localizados em 24 estados e no Distrito Federal. Não ocorreram atos no Acre e em Rondônia. Atos com mais expressão foram de São Paulo e Rio de Janeiro, demonstrando que ainda existe um núcleo duro bolsonarista, mas ainda assim comparando com atos contra Bolsonaro, eram definitivamente menores.

Manifestação em Copacabana, Rio de Janeiro

O discurso se baseou na demagogia do voto impresso, uma tentativa de encobrir ou suavizar o golpismo de Bolsonaro e os aliados no Exército e que implica contradição com o Centrão - que votou contra o voto impresso no Congresso e vem tendo mais espaço no governo. O clima é de crise política com atos de rua contra o governo, CPI da Covid, queda histórica da popularidade e perda nas pesquisas eleitorais para Lula. Discurso golpista de questionamento das eleições gira em torno disto.

"Vocês estão aí, além de clamar pela garantia da nossa liberdade, buscando uma maneira que tenhamos uma eleições limpas e democráticas no ano que vem. Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição", disse Bolsonaro pela manhã aos manifestantes concentrados em frente ao prédio do Congresso, em Brasília, por vídeo chamada.

Manifestações são também em meio a declarações de Braga Netto e de Comando das Forças Armadas de defesa da política bolsonarista e servem para manter - mobilizada - base bolsonarista, no turbilhão da crise. Contaram presença nas manifestações figuras bolsonaristas, como Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis, Ernesto Araújo, Ricardo Salles entre outros.

Belo Horizonte, Minas Gerais

O discurso golpista ou a sustentação - contraditória - com o Centrão, reafirmam o projeto bolsonarista de adoração a ditadura militar e um projeto de ainda maior repressão à classe trabalhadora, negros, lgbt’s, mulheres e estudantes. O projeto econômico de Guedes é acabar com os direitos socias da população brasileira para que pouco possam lucrar com isso. Estão de acordo com isso Lira, Forças Armadas e a maioria do Congresso. A nossa mobilização, então, contra o governo Bolsonaro deve ser assim independente desses atores, assim como do STF que respalda reformas bolsonaristas - mas discorda no discurso. A luta contra Bolsonaro, a qual o Esquerda Diário se coloca como ferramenta e por isso lançamos agora a Comunidade do Esquerda Diário, deve ser independente de todos os atores e figuras desse regime erguido pelo golpe institucional.

 
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