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CPI DA COVID
Empresário que negociou Covaxin é investigado por contratos com Petrobras, Correios e governo do DF
Redação

O Empresário Francisco Emerson Maximiano, apontado na CPI por fazer a intermediação da compra da Covaxin, já foi alvo de investigações envolvendo negócios com os Correios, a Petrobras, o governo do Distrito Federal e o próprio Ministério da Saúde.

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Foto: Emanuela Medrades //Reprodução

Antes de ser alvo da CPI, Maximiano já estava sob investigação da Polícia Federal em Brasília desde o início deste ano por suspeitas de pagamento de propina envolvendo um contrato dos Correios. Em fevereiro, a PF determinou sua intimação para prestar depoimento. No inquérito a Receita Federal identificou movimentações bancárias milionárias incompatíveis com a declaração de renda do empresário no mesmo período.Os auditores fiscais também apontaram “variação patrimonial a descoberto”, um aumento no patrimônio sem que tivesse lastro financeiro para tal.

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Durante o governo Bolsonaro, o empresário manteve contato com o filho mais velho do presidente, Flávio. Ele buscou a ajuda do 01 para conseguir uma reunião com o mandatário do BNDES, Gustavo Montezano, realizada em 2020. Em 2017, a Global Gestão em Saúde, do qual ele era sócio, foi contratada pelo Ministério da Saúde para fornecer medicamentos para doenças raras. À época, o ministro da Saúde era o atual líder do governo na Câmara, Ricardo Barros. O Ministério Público Federal constatou que a Global recebeu R$ 19 milhões de forma adiantada e não entregou os remédios.

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Segundo o delator, as negociações garantiram à Global um contrato para fornecer uma espécie de vale-medicamento aos funcionários dos Correios. O servidor pagava um valor mensal e, com isso, teria descontos para comprar remédios em farmácias. A empresa de Maximiano recebeu R$ 62 milhões da Postal Saúde, o plano de saúde dos Correios, para prestar o serviço. Um contrato semelhante ao dos Correios também foi fechado por Maximiano com a Petrobras, em 2015, no valor de R$ 549 milhões. A estatal, porém, rescindiu o acordo por identificar que o programa de medicamentos continha falhas.

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