Veja o relato na integra:
“A empresa Atento da qual sou operador para um dos seus produtos terceirizados, há aproximadamente um mês, vem pressionando seus trabalhadores ao retorno para atividade presencial. Durante o ápice da pandemia no Rio de Janeiro (como o que vivemos agora) a empresa só está preocupada com seus lucros e retornos financeiros pouco importando a saúde dos trabalhadores e seu bem-estar. Recentemente a empresa adquiriu uma nova filial no bairro de São Cristóvão e remanejando diversos operadores para a mesma sob a justificativa de que o local estaria adaptado para a situação pandêmica. A verdade é que a empresa vai direcionar diversos setores deste mesmo produto para esse local e de toda forma o problema da aglomeração de indivíduos dentro de um ambiente de trabalho fechado permaneceria. Precisamos urgentemente de uma campanha de greves e paralisações que construam totalidade da categoria uma luta pelo direito ao resguardo é a proteção do trabalhador frente a situação pandêmica!”
Mais uma vez a Atento, assim como outras empresas, mostram sua sede de lucro. Obrigando os trabalhadores a voltar a trabalhar presencialmente, nos feriados, sem pagamentos de hora extra, se arriscando nos transportes escassos e lotados. Enquanto o país segue sendo o epicentro da pandemia com mais de 4 mil mortes em um dia, os trabalhadores de todo o país seguem espremidos entre os cortes de salários, demissões, assédios e desemprego e o risco de se contaminar.
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