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PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS | Privatização da BR Distribuidora serve ao imperialismo: estrangeiros compram 34% das ações

Como parte da privatização da Petrobras levada a cabo por Bolsonaro junto com as aves de rapina do imperialismo, a Petrobras vendeu no dia 30 de junho sua participação acionária na BR Distribuidora, segunda maior empresa do país.

terça-feira 6 de julho de 2021 | Edição do dia

(Foto: Reprodução/ Youtube BR Distribuidora)

Os investidores estrangeiros compraram 34% das ações vendidas pela estatal, e com isso ficam com a maior fatia da BR Distribuidora. Destaca-se, nesse grupo, as ações subscritas pelo gigante banco americano Morgan Stanley e suas afiliadas.

Com essa venda, o maior acionista da BR passa a ser o Fundo Samambaia, com 7,95%. Este fundo é gerido por Ronaldo Cezar Coelho, que foi dono do Banco Multiplic e é membro do PSDB.

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A saída da Petrobras do quadro acionista da BR Distribuidora é mais um passo na privatização da empresa, que serve aos interesses dos imperialistas que visam os grandes lucros que podem vir da exploração do Pré-Sal e de cada aspecto da produção de petróleo e seus derivados. As privatizações visam entregar lucros descomunais a imperialistas, tucanos e outros bilionários em troca destes controlarem a produção, refino, transporte e venda dos combustíveis. Com a conclusão da privatização desta empresa de comercialização de combustível aumenta ainda mais o projeto de Bolsonaro e de todos privatizadores no Congresso, no STF, no Exército, na mídia, de que o povo brasileiro pague combustíveis cada vez mais caros mais submetidos à oscilação do dólar, ao preço internacional do petróleo e a infinita sede de lucros. Isso fica demonstrado pelos seguidos aumentos no preço da gasolina, que já subiu 46% neste ano, e do gás de cozinha, que subiu 38%.

A privatização significa, ainda, um ataque as condições de trabalho dos petroleiros, com o avanço da terceirização e diminuição do quadro de funcionários.

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