Continuam os protestos exigindo #JustiçaparaSamuel e contra o aumento das agressões LGBTfóbicas. Após a convocação de dezenas de grupos e associações LGBTIQA +, as manifestações continuam em todo o país.
sexta-feira 16 de julho de 2021 | Edição do dia
Continuam os protestos exigindo #JustiçaparaSamuel e contra o aumento das agressões LGBTfóbicas. Após a convocação de dezenas de grupos e associações LGBTIQA +, as manifestações continuam em todo o país.
Em várias cidades, milhares saíram às ruas neste último domingo, dia 11, para exigir justiça pelo assassinato de Samuel Luiz, o jovem de 24 anos que foi agredido por diversas pessoas na madrugada de 3 de julho em Corunha.
As mobilizações ocorreram durante o fim de semana e mostraram o que já havia sido expresso nos últimos dias nas redes sociais: de um lado, uma grande indignação com as agressões lgtbifóbicas que não param. Por outro lado, uma profunda rejeição à resposta dada pelo governo "progressista" de Pedro Sánchez nas manifestações da segunda-feira passada, onde enviou a polícia para reprimir em Madrid.
“Este viernes, sábado y domingo ha habido manifestaciones contra las agresiones LGTBIfóbicas y también contra la represión que envió el gobierno” #Samuelsomostodos #JusticiaParaSamuel @Lucia_Nistal de @PanyRosasEE @contr4corrient desde #Madrid pic.twitter.com/PRAOdHfbl2
— IzquierdaDiario.es (@iDiarioES) July 11, 2021
Corunha, cidade onde Samuel foi assassinado, foi um dos palcos das manifestações. Lá, mais de mil pessoas se reuniram para expressar seu "grito de raiva" contra a violência LGTBIfóbica e para exigir mais uma vez "justiça" para Samuel.
🏳️🌈Así está la Plaza de la Palloza en la manifestación en repulsa al asesinato de Samuel #JusticiaParaSamuel #Coruña pic.twitter.com/AT55ku6jE5
— Radio Coruña Cadena SER (@RadioCoruna) July 11, 2021
Os apoiadores entoam diferentes gritos como, "Não são mortes, são assassinatos” ou "Se tocarem em um, tocam em todos nós".
Nos protestos houveram denúncias claras das ações repressivas da polícia e do governo. Além disso, um dos elementos que mais gerou revolta nos útimos dia é, além da repressão em Madrid, o fato de que a polícia e a mídia tentaram negar que se tratou de um assassinato por LGBTfobia.
“Si tocan a una, nos organizamos miles. Contra la Lgtbifobia y la represión. Por #Samuel y por todas”. Alejandra @PanyRosasEE en Puerta del Sol #Samuelsomostodos #JusticiaParaSamuel pic.twitter.com/lORwes4t5F
— IzquierdaDiario.es (@iDiarioES) July 11, 2021
Em Madrid, a manifestação ocorreu na Puerta del Sol para condenar o crime e os ataques aos coletivos LGBTQIA+. Os participantes pediram o fim da violência e denunciaram o aumento dos crimes de ódio.
A divulgação em redes do assassinato de Samuel trouxe à luz mais casos que viralizaram, entre os quais um atentado homofóbico por parte da polícia municipal de Madrid naquela mesma noite ou as múltiplas ocasiões em que as vítimas que vêm denunciando atentados LGBTfóbicos são desprezadas e ignoradas pela polícia ou pelo judiciário
Os manifestantes mostram que continuarão os protestos exigindo #JusticiaParaSamuel e que as circunstâncias do assassinato sejam esclarecidas. Mas não acreditamos que essa justiça venha do aparato judiciário patriarcal reacionário e herdeiro do regime de Franco do Estado espanhol. A consigna dos movimentos feministas que diz “se tocam em um, tocam em todos nós” já é conhecida. Por isso, queremos dizer "se tocam em um, organizamos milhares".