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Misoginia e violência sexual | No país de Bolsonaro, um estupro a cada 14 dias dentro de hospitais

Nos últimos dias o caso do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante por estuprar pacientes, chocou o país. O caso veio à tona após o anestesista ter sido gravado pelas enfermeiras que suspeitavam de atitudes Giovanni. Mas, infelizmente, esse não é um caso isolado com o qual as mulheres têm que conviver diariamente.

terça-feira 12 de julho de 2022 | Edição do dia
Foto: Fabiano Rocha/ Agência O Globo

Nos últimos 7 anos, consta 177 abusos sexuais em unidades de saúde no estado do Rio de Janeiro. A capital fluminense lidera a triste estatística com 45,2% dos casos no período. São João de Meriti, cidade onde Giovanni foi preso, ocupa a quinta posição na lista.

A maior parte das denúncias diz respeito a estupro de vulneráveis, que vão desde menores de 14 anos a pessoas consideradas incapazes de se defender - seja por problemas de saúde ou por conta de drogas, álcool ou sedativos.

Isso é reflexo e expressão de um país que é governado por um misógino como Bolsonaro, que junto à extrema-direita e ao bolsonarismo atacam os direitos das mulheres. Não é coincidência que no país atacam o direito ao aborto -como no caso da menina de 11 anos grávida fruto de um estupro e atacada pela extrema-direita, Damares, Bolsonaro e o judiciário - mas também violentam quem está parindo. É o retrato do ódio às mulheres.

No país de Bolsonaro e da extrema-direita a violência, os assédios e estupros são normalizados. Na semana passada, uma jovem estudante de 19 anos foi estuprada na Universidade de Brasília (UnB), somando-se a casos cada vez mais recentes, justamente nas universidades onde as meninas e mulheres deveriam se sentir mais seguras.

Basta de assédios, estupros e violência de gênero contras as mulheres e meninas no país, é preciso uma ampla mobilização para interromper essa barbárie. Por uma investigação independente nesses casos, contra o bolsonarismo e a extrema-direita sem confiança no judiciário que ataca o direito ao aborto e nega os direitos reprodutivos das mulheres.

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