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Mortes em um semestre bate recorde no Brasil por culpa de Bolsonaro e dos governadores

Segundo pesquisa, o número de mortes se aproximou pela primeira vez do número de nascimentos. Isso é consequência direta da pandemia e da gestão criminosa do governo Bolsonaro e dos governadores dos estados que fizeram com que a crise sanitária chegasse em 2021 em seu pior momento.

sexta-feira 9 de julho de 2021 | Edição do dia

Foto: Nelson Almeida/AFP

O estudo realizado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) revela que os cartórios brasileiros registraram 956 mil mortes até o final de junho, resultado 67,7% maior do que a média histórica. O número de nascimentos nesse semestre foi de 1,3 milhões, dessa maneira o aumento da população foi de 368 mil pessoas.

Esses dados referentes ao primeiro semestre de 2021 e divulgados nesta quinta-feira (8), mostra um crescimento populacional 59,1% menor do que o previsto para o período.

Segundo o estudo: “Nunca se morreu tanto e se nasceu tão pouco em um primeiro semestre como em 2021. Diferença entre nascimentos e óbitos é a menor já registrada desde o início da série histórica. A pandemia da Covid-19 vem causando um profundo impacto nas estatísticas vitais da população brasileira.”

Com quase um ano e meia de pandemia no Brasil, em 2021 o números chegaram a marcas piores que as de 2020. No primeiro semestre desse ano foram quase 330 mil óbitos, enquanto que em todo ano passado ocorreram 194.976 mortes. Isso fez com que no primeiro semestre desse ano o número total de mortes fosse o maior da historia do país.

Isso é fruto da política do governo Bolsonaro, que desde o início negou a pandemia e que governou preocupado com os lucros dos capitalistas deixando os trabalhadores e a população pobre se contaminado e morrendo. A culpa do governo fica cada vez mais evidente com as descobertas de corrupção na saúde e nas compras de vacinas reveladas recentemente.

Junto ao governo federal, os governadores estaduais também foram responsáveis pelas mortes. Como o Dória em São Paulo, que colocou os trabalhadores tantas vezes em riscos, como no retorno inseguro dos professores, ou com a superlotação dos transportes públicos.

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