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MUNDO OPERÁRIO | Com a categoria em greve, chamamos toda a esquerda a lutar para que se possam existir assembleias democráticas que garantam o direito de voz aos trabalhadores de base para que também possam fazer propostas.

Com a categoria em greve, chamamos toda a esquerda a lutar para que se possam existir assembleias democráticas que garantam o direito de voz aos trabalhadores de base para que também possam fazer propostas.

terça-feira 18 de maio de 2021 | Edição do dia

Foto: Sindicato dos Metroviários de São Paulo/Reprodução

Nós da chapa 4 continuamos a defender o mesmo que defendemos em todo o período de pandemia: que é preciso garantir democracia de base nos metroviários mesmo na impossibilidade de assembleias presenciais. O que vemos na realidade, como na última assembleia, são as lives das quais apenas a coordenação fala o tempo que querem seguidos das falas de outros diretores do sindicato, em que não se tem espaço para que trabalhadores da base e outros setores organizados possam ter direito de a falar, propor e opinar, nem mesmo sobre as propostas apresentadas pelo restante do sindicato. Precisamos com urgência lutar por um modelo de assembleias diferente do qual temos hoje, que é totalmente antidemocrático e burocratizado, tal como o que é defendido pela chapa 1 (CUT/CTB)

Frente aos ataques que são anunciados por Dória e a empresa, precisamos do máximo de unidade possível dentre os metroviários que estão na luta para fortalecer o único instrumento que pode barrar os ataques, que é a nossa mobilização. Isso significa que precisamos lutar contra a fragmentação da qual a burocracia tenta aplicar para nos enfraquecer, não permitindo com que tenhamos a possibilidade de propormos nossas próprias ações de luta em sintonia com outros setores de metroviários para assim massificarmos a greve dentro da categoria colocando os trabalhadores de base no protagonismo das decisões dos rumos das nossas lutas.

Por isso os trabalhadores não devem apenas clicar “sim ou não” no que parte da diretoria diz. É preciso que os trabalhadores falem e coloquem propostas tal como eram nas assembleias presenciais, mesmo que agora elas ocorram sob novos meios. A única coisa que impede com que os trabalhadores tenham direito a voz por via online, é a vontade que a burocracia tem de não fortalecer a nossa luta, e isso se prova com a última assembleia em que 60% dos trabalhadores votaram a favor do modelo pré-assembleias das lives, com abertura de fala para as trabalhadoras e trabalhadores.

Mesmo assim, infelizmente, foi aprovado um funcionamento burocrático que não abre espaço para ninguém além dos 3 coordenadores expressar opiniões ou fazerem propostas para a luta: permite apenas uma fala contrária e sem outras propostas, e reduz a participação da base a clicar "sim" ou "não", mesmo sendo uma minoria da categoria que votou por um funcionamento desse tipo. E isso porque a votação foi feita de uma maneira que dividiu em duas propostas os votos da maioria da categoria, que quer assembleia com abertura de falas.

Nossa Classe defendemos que todas as chapas da diretoria do sindicato se expressassem, com uma fala para cada uma das quatro chapas, e que depois as inscrições fossem todas para os trabalhadores e trabalhadoras da base, para aumentar seu protagonismo na luta, o que nos deixa mais fortes. Celebramos os 30% de votos que essa proposta teve. Mas parte da esquerda defendeu outra proposta, também com a abertura de falas, e que teve quase mesma quantidade de votos, no entanto sem fala para a chapa minoritária do Sindicato e dividindo as inscrições entre a base e os demais diretores do Sindicato.

Por isso convocamos a esquerda, que compõem a chapa 2 e 3 do sindicato para defendermos uma unidade na próxima assembleia que lute por um modelo do seja possível que se expresse a vontade que a maioria da nossa categoria tem de assembleias democráticas.




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