O capitalista mais rico do mundo (segundo Forbes sua fortuna pessoal é praticamente o mesmo valor do PIB total de países europeus como Portugal), Elon Musk, amigo de Bolsonaro, comprou o Twitter para logo demitir cerca de quase 7 mil trabalhadores. Agora tenta chantagear o restante dos funcionários buscando aprofundar a brutal precarização do trabalho, desta da qual sua fortuna é extraída. Os trabalhadores do Tweeter reagiram preferindo entrar para as enormes filas do desemprego do que continuar a se sujeitar à chantagem deste parasita da extrema-direita. Já há relatos da rede social apresentando diversos problemas e, segundo alguns especialistas, deve passar em breve por um apagão irreversível.
sexta-feira 18 de novembro de 2022 | Edição do dia
Afinal, essa mega rede que nos conecta, e, em alguma medida facilita para que possamos ver justamente os trabalhadores demitidos e do Twitter de São Francisco/Califórnia (EUA). "Elon Musk: Parasita Supremo, Filho Varão Medíocre, Privilégio Pressurizado, Pequeno Racista, Megalomaníaco, Milionário Inútil, Bebê Falido", diziam .
As demissões em massa se deram em meio a um clima de suspense após o RH da empresa anunciar por e-mail que fecharia os escritórios e desabilitaria o acesso dos cartões de identificação até a próxima segunda-feira. Porém logo depois vieram atrás e tentando persuadir aqueles que ocupam cargos-chave para o funcionamento da empresa, a ficarem. No final das contas parece que se deram conta, que sem trabalhadores você conseguirá realizar seu sonho de reduzir custos, mas não conseguirá fazer a empresa funcionar. Afinal é nossa classe que move o mundo e não esses parasitas que vivem no luxo às custas da nossa exploração e miséria.
Para enfrentá-los, nosso primeiro desafio é construir uma força independente, com um programa operário e socialista. Nossos camaradas que constroem o Left Voice(Jornal da mesma rede internacional do Esquerda Diário), trabalham nesse sentido, fortalecendo as principais batalhas da classe trabalhadora desde uma perspectiva revolucionária, apoiando a Geração U (que significa "Union", em português, "sindicatos") e os novos mecanismos de organização que surgem do aumento da precarização, num contexto de pandemia e BLM, principalmente organizações sindicais do ramo tecnológico.
Essa gigante corporação, que atua em diversas empresas do ramo em centenas de países, apenas reforça a importância da internacionalização da luta dos trabalhadores; só essa união pode golpear esses bilionários sedentos por lucros. Lênin já falava da criação desses monopólios, tão característicos da época imperialista do capitalismo. Devemos combater esses parasitas ao redor do globo, dos EUA e Brasil à China, do Atlântico ao Pacífico. É necessário a expropriação dos monopólios da tecnologia sob controle dos trabalhadores e gestão da sociedade. Só assim será possível colocar todos os avanços tecnológicos desenvolvidos a serviço de todos. A classe trabalhadora é quem pode, em unidade com a juventude e os setores oprimidos, oferecer uma saída para essa crise e impor que a crise paguem os capitalistas. Que a luta contra a luta contra os ataques de Elon Musk abalem o centro do capitalismo global!
