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RETORNO DAS AULAS PRESENCIAIS | Doria quer ampliar volta insegura às aulas presenciais em agosto

Governador de São Paulo João Dória (PSDB) anunciou hoje junto ao secretário Rossieli Soares um novo plano de retomada das aulas presenciais nas escolas paulistas. Medida levará em conta a capacidade total de acolhimento das escolas.

quarta-feira 16 de junho de 2021 | Edição do dia

Foto: Estadão Conteúdo

O governador de São Paulo João Dória (PSDB) anunciou o novo plano de retomada das aulas presenciais que será posto em prática em agosto e vai ampliar o número de alunos. Esse plano vai levar em conta a capacidade total de acolhimento das escolas e não mais o total de matrículas, dessa forma será calculada a porcentagem de alunos permitidos, variando por estabelecimentos de ensino, sem obrigação de retorno dos estudantes num primeiro momento.

Foi definido também que o distanciamento mínimo entre as pessoas passa a ser de 1 metro, e não mais de 1,5 metro, sendo que cada escola vai desenhar seu plano de retorno.

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“Cada escola deverá determinar a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com a sua realidade, desde que sejam respeitados todos os protocolos de prevenção, como uso de máscara, álcool em gel e distanciamento mínimo de um metro entre os estudantes na sala de aula”, afirmou Doria.

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Doria e Rossieli querem a qualquer custo impor o retorno inseguro das aulas presenciais. Fazem isso para atender a fome de lucro dos empresários da educação e da patronal de conjunto. Nunca criaram condições reais para o combate da pandemia. São Paulo é o Estado da nação com mais óbitos. Já passou mais de um ano desde que a pandemia foi declarada e até agora não foram criadas condições que garantam o acesso ao ensino remoto para todos os estudantes que necessitam. Tampouco foi criada uma política consequente de segurança alimentar para os estudantes que seguem com o estômago ardendo de fome em meio a miséria instalada no país. Uma série de outros descasos poderia ser aqui destacada como, por exemplo, a demissão de milhares de trabalhadores da educação e terceirizadas. Somente a comunidade escolar (pais, professores e alunos) pode decidir quando, se e como devem retornar as aulas presenciais.

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