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#LiberdadeParaGalo | Contra a criminalização dos lutadores, liberdade imediata para Galo!

Se completa uma semana da prisão política de Galo, perseguido pela polícia e a justiça paulista após o incêndio à estátua do colonizador assassino de indígenas, Borba Gato. A esquerda, os sindicatos e movimentos sociais devem fortalecer uma campanha por sua liberdade imediata!

quarta-feira 4 de agosto de 2021 | Edição do dia

Hoje, 4 de agosto, se completa uma semana da prisão do entregador antifascista Galo de Luta. A negativa do habeas corpus e a “prisão provisória” que passa dos 5 dias inicialmente expedidos mostram todo o caráter de perseguição política contra o entregador que ficou conhecido no ano passado por ser um dos organizadores do breque contra a superexploração das empresas de entrega por aplicativo. Sua companheira Géssica e outros ativistas foram soltos, mas Paulo Galo segue preso. A PM, com o aval do judiciário, duas instituições racistas e pilares da opressão e da exploração no sistema capitalista, estão o mantendo preso como represália por participação no ato que questionou a manutenção do legado de um bandeirante que assassinou, escravizou e estuprou incontáveis indígenas no período colonial.

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Pela liberdade de Galo, pela retirada integral do processo e para acabar com o legado de Borba Gato, presente até hoje e encarnado no governo de Bolsonaro, Mourão e dos militares, é preciso confiar somente na força da nossa mobilização e na unidade da classe trabalhadora com a juventude e os setores pobres e oprimidos, lutando contra a polícia e o judiciário, instituições que são pilares repressivos de um Estado racista e elitista erguido em cima dos corpos indígenas e negros.

#LiberdadeParaGalo: Trabalhadores e estudantes se somam a campanha de fotos exigindo liberdade para Galo

Nós do Esquerda Diário e do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) nos solidarizamos e seguimos exigindo liberdade imediata para Galo. É preciso intensificar essa campanha e repudiar o autoritarismo da PM e da Justiça, que mais uma vez buscam silenciar os lutadores e defender o legado racista e genocida do período escravagista no Brasil.




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